Para milhões de católicos espalhados pelo mundo o Dia de Finados é o dia da celebração da vida eterna das pessoas queridas que já faleceram. Enquanto o Dia de Todos os Santos (1º de novembro) celebra todos os que morreram em estado de graça e não foram canonizados, o Dia de Finados celebra todos os que morreram e não são lembrados na oração do Dia de Todos os Santos.
Durante muito tempo os cristãos não se relacionavam com os mortos. Eles acreditavam que a ressurreição do corpo aconteceria apenas no dia de juízo final para toda a humanidade e rejeitavam qualquer doutrina que implicasse em imortalidade da alma. Com a fusão da Igreja cristã ao Estado romano, os cristãos acabaram por adotar alguns costumes e crenças de vários povos, entre eles o de rezar e se comunicar com os seus antepassados mortos junto aos túmulos.
O Dia de Finados foi instituído mesmo no século 10, por Santo Odílio, abade beneditino de Cluny, na França, para os mosteiros de sua ordem especificamente, até que, no século 11 a igreja católica universalizou a data, através dos papas Silvestre II, João XVIII e Leão IX, que obrigaram a comunidade a dedicar um dia por ano aos mortos. Já a data 2 de novembro foi institucionalizada a partir do século 13.
No Brasil e na grande maioria dos países, a celebração de Finados tem início na semana anterior, quando as pessoas vão até os cemitérios limpar as sepulturas. No Dia de Finados, também conhecido como Dia dos Mortos, as pessoas vão aos cemitérios levar flores, acender velas e rezar pelos seus entes queridos que já faleceram. Alguns também mandam rezar missas em nome dos falecidos.
Apesar do significado de celebrar a vida eterna em outro plano, o Dia de Finados não deixa de ter um tom melancólico - afinal, muitos voltam a sentir a dor da perda de seus entes queridos e a saudade com a distância.
Apesar do significado de celebrar a vida eterna em outro plano, o Dia de Finados não deixa de ter um tom melancólico - afinal, muitos voltam a sentir a dor da perda de seus entes queridos e a saudade com a distância.
No México, porém, a celebração de Finados é completamente diferente. Os mexicanos fazem uma verdadeira festa nesse dia e preparam um grande banquete. Segundo a tradição mexicana, nos dias 1º e 2 de novembro, Deus deixa os mortos virem visitar os seus familiares que ainda estão na Terra. Ao mesmo tempo, os mortos têm a oportunidade de comer e beber aquilo que mais gostavam. Esse é um dos motivos dos grandes banquetes preparados nas casas mexicanas no Dia de Finados.
Assim, no dia 1º de novembro chegam as crianças que já morreram. Para elas é feito um altar com muitas velas que servem para iluminar o seu caminho de volta a Terra. Além disso, são colocados doces e brinquedos nos altares. No dia 2 de novembro, chegam os adultos. Para ter a certeza de que encontrarão o caminho do cemitério para as suas casas, são espalhadas pétalas de flores e velas pelas ruas. No altar preparado pela família, o morto encontrará as oferendas feitas pelos seus parentes, com os seus pratos favoritos em vida.
Assim, no dia 1º de novembro chegam as crianças que já morreram. Para elas é feito um altar com muitas velas que servem para iluminar o seu caminho de volta a Terra. Além disso, são colocados doces e brinquedos nos altares. No dia 2 de novembro, chegam os adultos. Para ter a certeza de que encontrarão o caminho do cemitério para as suas casas, são espalhadas pétalas de flores e velas pelas ruas. No altar preparado pela família, o morto encontrará as oferendas feitas pelos seus parentes, com os seus pratos favoritos em vida.
Diferenças à parte, tanto no México quanto nos demais países a celebração do Dia de Finados, além do seu caráter espiritual, traz ainda um lucro enorme para a economia informal. Quem realmente aproveita a data são os proprietários de floriculturas, que obtém até mesmo licença de suas prefeituras para montar barracas em frente aos cemitérios. Além das floriculturas, outros comerciantes também lucram com a data, como os carrinhos de lanches, as pessoas que limpam os túmulos, os vendedores de santinhos, terços e velas, e até mesmo os vendedores ambulantes de flores que ficam próximos aos cemitérios.
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