segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Déjá Vu




Uma sensação estranha toma conta de nossos sentidos de forma inesperada, uma saudade de algo nunca vislumbrado ou conhecido, uma angustia que agita a alma e inquieta o coração, vontade de voltar para algum lugar que desconhecemos. Conhecido como Dèjá vu (grafado como no original) muitas vezes nos causa inquietude e uma melancolia inexplicável. Como entender esse fenômeno psíquico? Muitas vezes ao falar algo ou passar por algum lugar nos assoma com tal intensidade a certeza de que não é a primeira vez que isso acontece. Sentir que falta alguém em nossa vida e ter a certeza que ela está em algum lugar, como explicar isso? Dèjá vu, palavra de origem francesa que quer dizer “Já Visto” e é essa sensação que temos de estamos revendo situações já vividas. Como isso acontece é um mistério a ser desvendado, existe muitas teorias para tentar explicar este fenômeno, mas nenhuma satisfatória.

Emile Boirac foi um pesquisador francês paranormal que usou pela primeira vez o termo Dèjá vu, em seu livro L’Avenir dês Sciences Psychiques. Contudo ele não aprofundou a pesquisa. Freud apenas teorizou que essas experiências eram resultados de desejos reprimidos ou lembranças de eventos estressantes (particularmente refuto essa teoria). Os Cientistas denominaram esse fato como Paramnesia para explicar o Dèjá Vu durante boa parte do século XX. Quando isso começa interferir em nosso cotidiano, causando tristeza e embaraçando o raciocínio eu recomendaria por experiência própria, a Terapia de Vidas Passadas, através da regressão de memória, mas nesse caso, tudo muito bem acompanhado por um terapeuta experiente, pois se mal conduzida, a situação se agrava trazendo ainda mais agitação a alma já atormentada. Só pra complementar esse texto estou postando abaixo a variação desse fenômeno.

A experiência déjà vu completa

Abaixo estão os nomes para alguns dos diversos modos como a experiência déjà vu se manifesta:

· déjà entendu - já ouvido

 
· déjà eprouve - já experimentado

 
· déjà fait - já feito

 
· déjà pense - já pensado

 
· déjà raconte - já narrado

 
· déjà senti - já sentido, cheirado

 
· déjà su - já conhecido (intelectualmente)

 
· déjà trouve - já encontrado (estado com)

 
· déjà vecu - já vivido

 
· déjà voulu - já desejado

 

 

 
Neppe (junto com o Prof. B. G. Rogers, professor de francês da Universidade de Witwatersrand), em 1981 sugeriu os seguintes termos adicionais:

 
· déjà arrive - já acontecido

 
· déjà connu - já conhecido (conhecimento pessoal)

 
· déjà dit - já dito/falado (conteúdo da fala)

 
· déjà goute - já degustado

 
· déjà lu - já lido

 
· déjà parle - já falado (ato da fala)

 
· déjà pressenti - já sentido

 
· déjà rencontre - já encontrado

 
· déjà reve - já sonhado

 
· déjà visite - já visitado

 
déjà rencontre parece mais adequado que déjà trouve para o já encontrado, porque relaciona-se especificamente com situações interpessoais.
Elsy Myrian Pantoja
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Será uma verdade a teoria das Almas Gêmeas

No sagrado mistério da vida, cada coração possui no Infinito a alma gêmea da sua, companheira divina para a viagem à gloriosa imortalidade.Criadas umas para as outras, as almas gêmeas se buscam, sempre que separadas. A união perene é-lhes a aspiração suprema e indefinível. Milhares de seres, se transviados no crime ou na inconsciência, experimentaram a separação das almas que os sustentam, como a provação mais ríspida e dolorosa, e, no drama das existências mais obscuras, vemos sempre a atração eterna das almas que se amam mais intimamente, envolvendo umas para as outras num turbilhão de ansiedades angustiosas; atração que é superior a todas as expressões convencionais da vida terrestre. Quando se encontram no acervo real para os seus corações – a da ventura de sua união pela qual não trocariam todos os impérios do mundo, e a única amargura que lhes empana a alegria é a perspectiva de uma nova separação pela morte, perspectiva essa que a luz da Nova Revelação veio dissipar, descerrando para todos os espíritos, amantes do bem e da verdade, os horizontes eternos da vida.A atração das almas gêmeas é traço característico de todos os planos de luta na Terra?O Universo é o plano infinito que o pensamento divino povoou de ilimitadas e intraduzíveis belezas. Para todos nós, o primeiro instante da criação do ser está mergulhado num suave mistério, assim como também a atração profunda e inexplicável que arrasta uma alma para outra, no instituto dos trabalhos, das experiências e das provas, no caminho infinito do Tempo.A ligação das almas gêmeas repousa, para o nosso conhecimento relativo, nos desígnios divinos, insondáveis na sua sagrada origem, constituindo a fonte vital do interesse das criaturas para as edificações da vida. Separadas ou unidas nas experiências do mundo, as almas irmãs caminham, ansiosas, pela união e pela harmonia supremas, até que se integrem, no plano espiritual, onde se reúnem para sempre na mais sublime expressão de amor divino, finalidades profundas de todas as cogitações do ser, no Dédalo do destino.A união das almas gêmeas pode constituir restrição ao amor universal?O amor das almas gêmeas não pode efetuar semelhante restrição, porquanto, atingida a culminância evolutiva, todas as expressões afetivas se irmanam na conquista do amor divino. O amor das almas gêmeas, em suma, é aquele que o Espírito, um dia, sentirá pela Humanidade inteira.Perante a teoria das almas gêmeas, como esclarecer a situação dos viúvos que procuram, novas uniões matrimoniais, alegando a felicidade encontrada no lar primitivo? Não devemos esquecer que a Terra ainda é uma escola de lutas regeneradoras ou expiatórias, onde o homem pode consorciar-se várias vezes, sem que a sua união matrimonial se efetue com a alma gêmea da sua, muitas vezes distante da esfera material.A criatura transviada, até que se espiritualize para a compreensão desses laços sublimes, está submetida, no mapa de suas provações, a tais experiências, por vezes pesadas e dolorosas. A situação de inquietude e subversão de valores na alma humana justifica essa provação terrestre, caracterizada pela distância dos Espíritos amados, que se encontram num plano de compreensão superior, os quais, longe de desdenharem as boas experiências dos companheiros de seus afetos, buscam facultar-lhes com a máxima dedicação, de modo a facilitar o seu avanço direto às mais elevadas conquistas espirituais.Os Espíritos evoluídos, pelo fato de deixarem algum amado na Terra, ficam ligados ao planeta pelos laços da saudade?Os espíritos superiores não ficam propriamente ligados ao orbe terreno, mas não perdem o interesse afetivo pelos seres amados que deixaram no mundo, pelos quais trabalham com ardor, impulsionando-os na estrada das lutas redentoras, em busca das culminâncias da perfeição.A saudade, nessas almas santificadas e puras, é muito mais sublime e mais forte, por nascer de uma sensibilidade superior, salientando-se que, convertida num interesse divino, opera as grandes abnegações do Céu, que seguem os passos vacilantes do Espírito encarnado, através de sua peregrinação expiatória ou redentora na face da Terra.Somente pela prece a alma encarnada pode auxiliar um Espírito bem-amado que a antecedeu na jornada do túmulo?A oração coopera eficazmente em favor do que partiu, muitas vezes com o espírito emaranhado na rede das ilusões da existência material. Todavia, o coração amigo que ficou aí no mundo, pela vibração silenciosa e pelo desejo perseverante de ser útil ao companheiro que o precedeu na sepultura, para os movimentos da vida, nos momentos de repouso do corpo, em que a alma evoluída pode gozar de relativa liberdade, pode encontrar o Espírito sofredor ou errante do amigo desencarnado, despertar-lhe à vontade no cumprimento do dever, bem como orienta-lo sobre a sua realidade nova, sem que a sua memória corporal registre o acontecimento na vigília comum. Daí nasce à afirmativa de que somente o amor pode atravessar o abismo da morte. Emmanuel (“O Consolador” – 322 a 330

Dormir e Sonhar






Dormir. . .Sonhar. . .

Dormir, sonhar, o sonho dos anjos, o sonho dos justos, o sonho doce e

gostoso, com própolis e geléias reais, com polpa de amora, néctar de

pêssego, e com calda de goiaba, o sonho dos amantes, o sonho das flores,

o sonho das mais belas orquídeas e rosas do mundo, os jasmins da vida

a deixar seus aromas deliciosos nos ares de nossas vidas, sonhar com as

mais belas cachoeiras a molhar nossos desejos e nossas vontades. . .

Sonhos coloridos com belas e desconhecidas cores,

com os sabores mais suaves

e com os perfumes mais lindos que houverem.

De: Ivanildo. ( Tela de Ilusões). 07/2009.

OSÍRIS E ÍSIS



Quando Osíris é assassinado por seu irmão Seth seu corpo é desmembrado em 14 partes, segundo a versão mais aceita do mito. Ísis, esposa de Osíris, sai em busca das partes do esposo na intenção mágica de fazer com que Osíris ressuscite, só que apenas 13 partes são recuperadas, menos o falo, que fica perdido. O falo de Osíris não recuperado por Ísis é um símbolo do que estava por vir: uma profecia. O falo de Osíris é o símbolo do princípio masculino perdido. Assim não é só o resgate do feminino que precisa ser feito hoje em dia, o masculino, o homem verdadeiro precisa ser recuperado, pois está castrado, destituído de poder em si. No mito egípcio, Ísis é capaz de conceber mesmo sem o falo de Osíris mostrando que o princípio feminino é capaz de gerar por si mesmo. A partenogênese prova isso. Osíris foi desmembrado (Olha o duplo sentido! Que Freud me desculpe, mas não parece que a inveja do pênis é uma coisa entre homens?) por Seth e reconstituído por Ísis e Néftis. O mito indica que o princípio feminino não só gera a vida, mas também é capaz de restabelecê-la e reorganizá-la. Assim o mito revela seu caráter profético ao indicar a queda do masculino e ao mostrar como restabelecer o poder do masculino em nossa época: através do feminino. No mito Ísis pede ajuda de sua irmã, Néftis. E Néftis é a esposa de Seth, portanto a sua contraparte feminina. Se foi Seth que matou e fragmentou Osíris, é Néftis que auxilia Ísis a recuperar o poder do marido morto. Assim não podemos ver Seth como o mal, porque a sua contra-parte não o é. Tenho visto análises do mito como se os deuses fossem expressões da mente humana e não forças impessoais da Natureza, assim nessas análises os deuses são cumulados com qualidades típicas de humanos (inveja, ira, luxúria, violência, etc) que incapazes de verem algo além de si mesmos tomam as forças impessoais da Natureza como se extensões suas fossem. Humanos... Cada Deus ou Néter, como uma força impessoal da Natureza, cumpre uma função no mito. Seth cumpre a função do destruidor, da morte. Ísis cumpre a função da vida, da restauradora. E Néftis media entre um e outro ficando no limite entre a vida e a morte, pois ela é esposa de Seth e irmã de Ísis. Ver Seth como o mal é separar e fragmentar o entendimento do mito, pois não há o mal absoluto, se assim fosse Seth não teria nascido da mesma fonte dos outros Néteres. Ver Seth como o mal é alijar a força da morte do processo da vida. E tal não pode ser feito porque a vida é o caminho onde a morte nos desafia, permitindo-nos a renovação. O processo de demonização de diferentes mitos tem como objetivo o controle mágico, ideológico e religioso, pois o mal torna-se sempre o outro, o outro culto, o outro deus, o adversário. Isso ocorre com Seth, com Exu e com Pã ao serem identificados com o diabo cristão. Não é deus uma invenção do homem dito civilizado e sim o diabo, pois expressão de seu próprio ego auto-importante e fragmentado. Não há conceito de diabo ou mal personificado nas tradições em harmonia com a Terra. O diabo nasce da desarmonia do homem com a própria Terra da qual é fonte. Seth, Pã e Exu personificam forças que lidam diretamente com esse mundo, com essa realidade. Uma elite mística, religiosa e mágica identificou esses mitos com o mal apenas para que as massas ficassem alijadas do uso de tal poder enquanto eles mesmos executavam e executam ritos de magia com tais poderes. Um ponto cantado tradicional de Umbanda diz que "na batina do padre tem dendê", indicando como os antigos xamãs afro-brasileiros percebiam as manobras ocultas dos curas católicos. Vemos os padres vestidos de preto e vermelho, em especial os cardeais. Dizem que a própria Igreja Universal que persegue os cultos afro-brasileiros celebra em segredo os mesmos, basta para isso ver que adotam formas e práticas algo disfarçadas muito semelhantes em várias ocasiões. Eles usam essa vibração e conquistam posições no mundo material e alijam a massa de tal força. Osíris e Seth são dois aspectos da mesma força. “Osíris é um deus negro”. Há um ponto na Umbanda que revela a seu modo, sob a linguagem sincrética e misturada, o fato de Osíris ser um deus negro. Exu que tem duas cabeças Mas ele olha a sua banda com fé Se uma é Satanás no inferno A outra é de Jesus Nazaré. É claro que tal ponto arrepia até a alma aqueles que não têm a compreensão da Unidade. Alguns ouvirão no fundo da mente o coro inquisidor gritar: - Blasfémia, heresia! Mas a maior blasfémia é a heresia da separatividade. Quando separamos essas forças uma fragmentação ocorre e perdemos a conexão com o princípio masculino que fica em desequilíbrio. Esse desequilíbrio tem dois pólos: Osíris morto representa a espiritualidade morta e Seth assassino é a sexualidade exacerbada e descontrolada porque destituída de espírito. Sim, podemos ver Osíris como o espírito em nós e Seth como a sexualidade em nós, dois aspectos de uma mesma força. O mito mostra isso pois o falo é a única parte não recuperada do corpo de Osíris, pois ele pertence na verdade a Seth, que como Exu, é uma entidade fálica. Assim recuperar a sexualidade sagrada é reconciliar Osíris e Seth, permitindo a ressurreição de um homem verdadeiro, capaz de honrar o feminino, a Deusa e a mulher porque integra em si o desejo sexual e espiritual. A sexualidade sagrada é uma relação entre o masculino e o feminino, que não pode ocorrer se o homem mantém-se fragmentado. Um homem fragmentado torna-se um padre ou um monge que odeia o feminino porque vê na mulher a imagem do pecado e da tentação ou um machista que tenta se impor pela agressividade, pela violência, pelo dinheiro, pelo poder que ostenta de diferentes formas, que vão de um carrão até a construção de monumentos como obeliscos gigantescos imitando um poder que não possui em si e que vê na mulher um objeto de consumo. Há no machista e no monge que nega a si mesmo uma espécie de raiva da mulher, porque há uma inveja de seu enorme poder sexual e capacidade multi-orgástica. Essa inveja fez com que nossa cultura limitasse o poder do feminino em dois estereótipos: a virgem mãe e a prostituta arrependida. São tentativas desesperadas do macho fragmentado de tentar controlar a fêmea porque incapaz de fazer frente, pelo auto-domínio, ao poder sexual da mulher, ainda mais da mulher plena. As 13 partes de Osíris recuperadas nos indicam o arcano 13, a morte do Tarot. A 14ª parte indica, se recuperada, a possibilidade de uma transição para uma era de regeneração, 14 é o número do Tarot para a Temperança, que tem óbvias semelhanças com Aquário, signo da nova era, regido por Urano, regente no corpo humano das glândulas sexuais, onde está a força do espírito, a força feminina e regeneradora, a Energia Criadora, Shakti, Kundalini, Néftis, a Ísis velada e oculta em nosso corpo. No arcano 14 do Tarot vemos um anjo hermafrodita, símbolo da harmonia e da reconciliação do feminino e do masculino. Assim cada homem é um Osíris assassinado que pode recuperar-se ao juntar em si o poder de Seth, sexualidade e o poder de Osíris, o espírito, por intermédio do feminino: Néftis como o poder oculto de Kundalini e Ísis como esse mesmo poder revelado e restaurado em nosso corpo, a serpente expressa pelo terceiro-olho dos iniciados egípicios. Para tal Osíris – o homem - e Ísis – a mulher - devem celebrar o casamento mágico e alquímico.

As Lágrimas de um Preto Velho



ORAÇÃO DE FÉ.   Em um cantinho de um terreiro, sentado em um banquinho, pitando seu cachimbo, um triste Preto Velho chorava. De olhos molhados, esquisitas lágrimas desciam-lhes pelas fácies e, não sei o por quê contei-as... foram sete. Na incontida vontade de saber, aproximei-me e o interroguei: Fala, meu Preto Velho, diz ao seu filho o porquê externas assim uma tão visível dor? E ele, suavemente respondeu: -"Estais vendo esta multidão de pessoas que entra e sai? As lágrimas contadas são distribuídas a cada uma delas... o A primeira eu dei a estes indiferentes que aqui vem em busca de distração, para saírem ironizando aquilo que tuas mentes ofuscadas não conseguem conceber. o A segunda a estes eternos duvidosos que acreditam desacreditando, na expectativa de um milagre que os faça alcançar aquilo que teus próprios merecimentos negam. o A terceira distribui aos maus, aqueles que somente procuram a umbanda em busca de vingança desejando sempre prejudicar a um seu semelhante. o A quarta aos frios e calculistas que sabem que existem uma força espiritual e procuram beneficiar-se dela de qualquer forma e não conhecem a palavra gratidão. o A quinta chega suave, tem o riso e elogio da flor dos lábios, mas se olharem bem no teu semblante verão escrito: creio na umbanda, nos teus caboclos e no teu Zambi, mas somente se vencerem o meu caso ou me curarem disto ou daquilo. o A sexta eu dei aos fúteis que vão de centro em centro, não acreditando em nada, buscam aconchegos e conchavos e teus olhos revelam um interesse diferente. o A sétima, filho, notas como foi grande e como deslizou pesada, foi a última lágrima, aquela que vive nos olhos de todos os Orixás, fiz doação desta aos médiuns vaidosos que só aparecem no centro em dia de festa e faltam às doutrinas, esquecem que existem tantos irmãos precisando de caridade e tantas criancinhas precisando de amparo material e espiritual. E assim filho meu, para estes todos é que viste minhas lágrimas caírem uma a uma.

Autor Desconhecido
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Texto da Soror Iolanda



Feliz daquele que ao despertar pela manhã abre os olhos para um mundo novo e cheio de promessas, agradecendo a Deus por estar vivo. Sorrindo interior e exteriormente, visualiza na tela da sua mente grandes projetos para a evolução da Humanidade e se prepara para realizá-los, dizendo:- Que haja Paz, Ordem e Progresso! No Universo, na Terra, no meu País, no meu Estado, na minha cidade, na minha rua, na minha casa!Feliz daquele que acorda todos os dias com tal disposição e caminha com firmeza e determinação por entre pedras cortantes e espinhos pontiagudos que não podem sequer arranhá-lo porque sua aura o protege. Para ele não existem nem adversidades nem inimigos, pois todos são irmãos sob a paternidade de Deus e devem se amar uns aos outros como a si próprios; e os obstáculos que vão aparecendo na estrada da vida ele os abençoa, vendo-os como as provações nas quais se refinará como o ouro no cadinho.Feliz daquele que extrai das adversidades as lições necessárias à evolução da sua consciência e torna-se capaz de compreender o sentido das iniciações ocultas nos acontecimentos comuns a todas as criaturas. E vê as grandes alegrias contidas nas pequenas coisas, compondo a felicidade permanente. Ele está nu e puro diante da Rosacruz, despido de toda veleidade.Feliz daquele que ao levantar os olhos para Deus em oração de súplica pede não por si mas pelo seu próximo, sabendo que é parte da Humanidade e que todos somos um.Este, na verdade, é aquele Rosacruz que ao estender a mão o faz em gesto de paz, empunhando a espada de luz que produz a cura das enfermidades do corpo e da mente em todos os seres vivos voltados para o Bem, e lhes diz, a todos:- Aceita esta linda rosa que te ofereço como prova de meu amor eterno. O mundo e as coisas do mundo passarão, mas o amor não passará.Feliz daquele que pode se olhar no espelho sem sentir remorso ou vergonha e que entende que ser humilde não é se humilhar mas, sim compreender no âmago da alma que sem Deus não somos nada e que nada pode ser anteposto ao amor a Deus.Este, em verdade vos digo, é aquele Rosacruz que ao se defrontar com a morte não a teme, porque sabe que não existe morte – apenas uma breve separação, um portal que se abre de um plano para outro.Feliz daquele que por ser Rosacruz tem esse conhecimento, acumulado no passado e a cada dia aumentado. Não para si, mas para toda a Humanidade, em nome do Supremo Bem.Feliz daquele que vê a alegria de Deus na gotinha de orvalho, nos olhos dos bichinhos, nos sorrisos das criancinhas e dos velhos, no otimismo dos moços, nos sonhos de todas as pessoas.Este é aquele Rosacruz para quem o milagre é algo absolutamente normal. Para ele o milagre da vida não é um enigma. E ele sabe, com certeza absoluta, que simplesmente não existe morte: é uma pausa que faz parte da execução da eterna sinfonia universal, para a perfeita compreensão do significado místico do silêncio.Feliz daquele que busca no silêncio a comunhão com o Deus do seu coração, o Deus da sua compreensão.Dele é a Rosa Eterna, que brilha sem corpo físico, na contemplação da Luz Maior, com seu suave perfume.Texto redigido pela Soror Iolanda em 1995 no Hospital da Ordem Terceira da Penitência, no Rio de Janeiro, após ser informada pelo médico de que iria morrer dentro de poucos meses. Ela recomendou que esse texto fosse divulgado nas proximidades do Terceiro Milênio da Era Cristã.

Louis-Claude de Saint-Martin O Filósofo Desconhecido



Por um Servidor Incógnito (Palestra proferida, em 16/10/95, por ocasião do centésimo nonagésimo segundo ano de partida para o Oriente Eterno do nosso Venerável Mestre, ocorrida em 13/10/1803). Publicado no Boletim Informativo "O Pentagrama", ano I – número I – Dezembro/1995 da Heptada Martinista Niterói da Tradicional Ordem Martinista T.O.M. Nascido no dia 18 de janeiro de 1743, na cidade de Amboise, França, Louis-Claude de Saint-Martin, ainda muito jovem, ficou órfão de mãe e, devido aos conflitos com seu pai, não teve uma infância muito feliz, crescendo em sua alma a ardente aspiração a uma vida superior. A falta de amor no ambiente familiar o induziu a buscar o amor de Deus. Durante sua breve passagem pelo serviço militar conheceu os Srs. De Granville e De Balzac, ambos discípulos de Martinès de Pasqually que havia criado, por volta de 1754, a Ordem dos Ellus Cohen. Graças a esses conhecimentos foi acolhido no círculo interno de Martinès de Pasqually, onde foi iniciado e tornando-se um discípulo predileto e seu secretário. A idéia da Reintegração da humanidade, proposta por Pasqually, atraiu fortemente Saint-Martin. Sua vida tomou um novo rumo quando ele teve contato com o "Agente Incógnito", um Ser pertencente aos planos superiores e que havia deixado seu selo na Loja de Lyon, cujos ensinamentos causaram em Saint-Martin profunda impressão. Na escola de Martinès em Lyon, o caminho que conduzia ao Iluminismo levava à prática da "magia cerimonial". Após a morte de Martinès de Pasqually, a expansão foi feita na França pelos dois destacados discípulos: Jean-Baptiste Willermoz e Louis-Claude de Saint-Martin. Devido a divergências na difusão dos ensinamentos, Willermoz preferia a via mental que exigia desenvolvimento intelectual e encontrava expressão na magia cerimonial, ao passo que Saint-Martin preferia a via do coração e encontrava sua expressão na teurgia pura, eles logo se separaram. Saint-Martin desejava acima de tudo ver e demonstrar a essência preciosa revelada pela comunhão com os poderes superiores. A amizade das mulheres desempenhou um papel importante na vida de Saint-Martin, tendo a Madame de Boecklin, pessoa de elevada espiritualidade e grande inteligência, o instigado a ler as obras de Jacob Boehme, de onde tirou grandes conhecimentos e profundas inspirações. Segundo o próprio Saint-Martin, é Martinès de Pasqually que ele deve os primeiros passos na senda espiritual, mas é a Jacob Boehme que deve os passos mais significativos que havia dado. Por volta de 1795 Saint-Martin reuniu em torno de si um grupo de pessoas. Esse grupo recebeu o nome de Círculo Íntimo, Sociedade dos Íntimos, dando incido a linhagem de iniciações do Filósofo Desconhecido. Graças ao encontro de dois estudantes de medicina, interessados no misticismo, se deram conta de que ambos eram depositários de uma iniciação que remontava a Louis-Claude de Saint-Martin. Em 1888 eles combinaram o que haviam recebido e decidiram transmitir a iniciação de que eram depositários a alguns buscadores de verdade, criando uma ordem iniciática e lhe deram o nome de Ordem Martinista. Esses místicos eram o Dr. Gerard Encausse (ou Papus), e PierreAugustin Chaboseau. Sob o pseudônimo de "Filósofo Desconhecido", Saint-Martin escreveu as seguintes obras: --------------------------------------------------------------------------------"Dos Erros e da Verdade" A tese desse livro é a de que pelo conhecimento de sua própria natureza o homem pode alcançar o conhecimento do seu Criador e de toda a criação, bem como as leis fundamentais do Universo, das quais encontra reflexo na lei feita pelo homem. Sob essa luz foi mostrada a importância do livre-arbítrio. --------------------------------------------------------------------------------"Tábua Natural das relações que existem entre Deus, o Homem e a Natureza" O homem teria sido privado de suas aptidões e seus meios superiores por ter mergulhado na matéria tão profundamente que nisso perdeu a consciência de sua natureza original, que tinha antes da queda e que era um reflexo da imagem de Deus. Com essa queda o homem ter-se-ia afastado do quadro de seus próprios direitos e deixaria de ser um elo entre Deus e a natureza. --------------------------------------------------------------------------------"O Homem de Desejo" Nessa obra vemos a influência da doutrina de Boehme. Essa obra lembra um dos salmos que exprime o ardor da alma para com Deus e deplora a alma do homem, seus erros e pecados, sua cegueira e sua ingratidão. Nessa obra, Saint-Martin viu a possibilidade de um retorno do homem a seu estado primitivo. Mas esse retorno só seria possível com o abandono da vida do pecado e seguindo os ensinamentos do Redentor Jesus Cristo, o Filho de Deus, que desceu das alturas de Seu trono celestial por amor a toda humanidade. --------------------------------------------------------------------------------"Ecce Homo" Saint-Martin adverte para o perigo de buscar a excitação das emoções das experiências mágicas de baixo nível, das premonições, dos diversos fenômenos que não passam de expressões de estado psico-físicos anormais do ser humano. --------------------------------------------------------------------------------"O Novo Homem" Nesse livro é tratado o pensamento como um órgão de renascimento que permite penetrar no mais profundo do ser humano e descobrir a verdade eterna de sua natureza. A alma do homem é um pensamento de Deus. --------------------------------------------------------------------------------"Do Espírito das Coisas" Nesse livro o autor declara que o homem, criado à semelhança de Deus, pode penetrar no seio do Ser que está oculto por toda a Criação e que graças a sua clara visão interior, ele é capaz de ver e reconhecer as verdades de Deus depositada na Natureza. A luz interior é um reflexo que ilumina as formas. --------------------------------------------------------------------------------"O Ministério do Homem Espírito" Aqui o Filósofo Desconhecido completa todas as indicações precedentes, apresentando um objetivo que não é diferente, qual seja, o da ascensão de uma alta montanha. O homem escala impelido por uma necessidade interior e no antegozo da vitória, que traz a liberdade após tribulações e sofrimentos. É a volta do filho pródigo ao Pai, sempre cheia de caridade e perdão. Isso é alcançar a unidade perfeita com Ele: "O Pai e eu somos um". --------------------------------------------------------------------------------"Dos Números" Trata-se de urna obra inacabada, mas contém muitas indicações importantes que não poderiam ser encontradas em outra parte. Ele analisou os números de um ponto de vista metafísico e místico. Nos números encontrou uma confirmação da queda e do renascimento do homem. --------------------------------------------------------------------------------"O Crocodilo" Descreve , através de um poema épico de 102 cantos, a maneira como o mal se insinua nas coisas sagradas e com perfídia ele destila seu veneno para destruir aqueles que são cegos e insensíveis. Mas o mal dispõe de um tempo limitado e pode ser facilmente reconhecido por sinais discerníveis; não pode iludir aqueles que tem a visão da consciência, que observa, e são cavalheiros de nobres desígnios. --------------------------------------------------------------------------------"Nova Revelação" Saint-Martin trata nessa obra do livre-arbítrio. o homem pode alcançar toda a verdade pelo conhecimento de sua própria natureza mediante todas as aptidões que ele tem: físicas, intelectuais e espirituais. Deve compreender profundamente a ligação que existe entre sua consciência e seu livre-arbítrio. --------------------------------------------------------------------------------Nas obras póstumas do Filósofo Desconhecido foram publicados certos escritos curtos de sua autoria, dentre os quais são destaques: "Pensamentos Escolhidos, numerosos fragmentos éticos e filosóficos, poesias incluindo "o Cemitério de Amboise", "Estrofe Sobre a Origem e o Destino do Homem", além de meditações e preces. Louis-Claude de Saint-Martin era um cavalheiro empenhado nu busca da luz. Foi reconhecido como um dos maiores místicos da França, mas a obra de sua vida não se limitou às coisas que escreveu. Toda a sua existência foi dedicada à idéia de um grande renascimento da humanidade e ele desencadeou um eco profundo, não somente na França mas também no Oeste e no Leste da Europa.

MANUSCRITOS DO MAR MORTO


O Manuscrito do Mar Morto é uma coleção de 930 documentos descobertos entre 1947/56 próximo a QUARAM, fortaleza A. No Mar Morto, onde antes fazia parte da Judéia, hoje ISRAEL foram escritos I sec.AC ao sec. III AC.Em hebraico, aramaico e grego são escritos bíblicos e comentários, textos, apócrifos e Lit. Quaram eles são até 1000 anos mais que o Velho Testamento conhecido até então. Ele também revela de forma inédita com texto religioso e político dos tempo pré cristianismo e AC tempo do Cristianismo do Judaísmo rabínico.Os manuscritos do Mar Morto foram descobertos por acaso, por pastores de cabras, que procuravam cabras desgarradas em 1947. De posse de diversos rolos tentaram vender este material em Belém e não conseguiram, mais tarde venderam para o bispo ortodoxo Sírio ATITANHALHUS SAMUEL do mosteiro de São Marcos em Jerusalém para ELEAZAR SUKENIK da Universidade Hebraica, quer dizer dividiram em 2 lotes o manuscritos.Em 1948 foram dados como autênticos e em 1945 o Governo de Israel comprou por US$ 250.000 os documentos e o bispo já havia comprado o de SUKENIK outra parte dos Manuscrito do Mar Morto e estavam nas últimas 10 cavernas ficaram de posse do Governo da Jordânia sob guarda do Museu Arqueológico da Palestina.Este Governo (Jordaniano) autorizou apenas 8 pesquisadores a estudarem os Manuscritos entre eles 6 padres católicos europeus, aí começou a sonegação da verdade e ocultamento da mesma, através da íntegra, intimidações, estranhas para desacreditar os pesquisadores que queriam divulgar as verdades abertas que mexeriam com certeza nos modus operandi do cristianismo e que não tinham saída divulgavam meias verdades. Após a guerra dos 6 dias Israel apropria-se do acervo do referido Manuscrito.Em 1991 com a quebra do sigilo da biblioteca de HUTINGTON em cima dos microfilmes de Israel que eram enviados para algumas instituído mundo. um número maior de pesquisadores passou a ter acesso ao documento do Manuscrito do Mar Morto, porém isto também é uma meia verdade, pois Israel filtra todos os microfilmes enviados hoje.Israel mandou um par desses documentos na internet. A Universidade da Califórnia lançou o projeto de visualização de QUARAM, recriando em 3D a região onde os Manuscritos do Mar Morto foram antes das descobertas dos rolos do Mar Morto.Os Manuscritos mais antigos das escrituras Hebraicas datavam dos séculos 9 e 10 A.C., O Professor Julio Trebolle Barrera membro da equipe internacional de Editores dos rolos dos Manuscritos do Mar Morto, declarou.O rolo de Isaias (um rolo de 7 m. em aramaico contendo integralmente o Livro do Prof. ISAIAS) fornece prova irrefutável de que a transcrição do texto bíblico feita pelos copistas judeus durante uma período de mais de 1000 anos foi fiel e cuidadosa.Pois um grande estudioso bíblico da Universidade de Oxford considera um escândalo acadêmico que mais ou menos 300 rolos dos..... de 1000 que foram descobertos ainda não tenham sido revelados.A divulgação destes rolos tem sido dificultada não por razões técnicas e sim por interesses escusos de alguns grupos não só religiosos. Para se ter uma idéia combinou-se divulgá-los em 1970, depois prometeram sua divulgação integral para 1997 justificam essa demora por 3 motivos:1) conteúdo espetacular para a fé judaico/cristã, abalando as estruturas e a hierarquia religiosa. Consequentemente abalando o poder de bispos, patriarcas e rabinos.2) interesse das mais diversas universidades em todo mundo em monopolizar o estudo destes documentos.3 ) alegada dificuldades financeiras. (1370 ? ) é mais uma maneira de ocultar a verdade, pois sabemos que quando querem os poderosos o dinheiro aparece.

A PAZ EM VÁRIOS IDIOMAS

Abenaki OLAKAMIGENOKA Afrikaans VREDEAkan ASOMDWOEAkkadian SALMUAlabama ITTIMOKLAAlbanês PAQEAlgonquin WAKI IJIWEBISIAlsaciano FRIEDEAmharic SELAMÁrabe SALAMAranese PATZArmenio ASHKHARHAssamese SHANTIAymara HACANABemba MUTENDENBasque (Euzkera) BAKEABavariano FRIDNBatak PARDAMEANBelorusso PAKOJBengali SHANTIBhojpuri SHANTIBislama PISBlackfoot INNAIHTSIIYABosniano MIRBretão PEOCHBúlgaro MIRBuli GOOM-JIGIBurmese NYEIN CHAN YAY Cantonês PENG ONCarolinian GUNNAMMWEYCatalão PAUCebuano KALINAWChamorro MINAGGEMCheco MIR Cheyenne NANOMONSETOTSE Chewa MTENDERE Chinês HE-PINGChoctaw ACHUKMAChontal AYLOBAHA GAFULEYAChuuk KUNAMMWEYComanche TSUMUKIKATUCorsican (north) PACECorsican (south) PACICreole PAIXCrio PISDari SULHDinamarquês FREDDuala MUSANGOEgípcio HETEPEkari MUKA MUKAEslovaco MIEREsloveno MIREsperanto PACOEsquimó ERKIGSNEKEstoniano RAHUFaeroese FRIDURFanagolo KUTULAFarsi (Persa) SOLHFijiano VAKACEGUFilipino PASENSIYAFinlandês RAUHAFlemish VREDEFon FIFAFrancês PAIXFrancês (antigo) PAISFresian FREDFula JAMGaelico-Irlandês SIOCHAINGaelico-Escocês SIOCHAINTGaliciano PAZAlemão FRIEDENGikuyu THAYUGrego EIPHNHGreenlandic EQQISAQATIGIINEQGuarani PYGUAPYGujarati SHANTIHalaka PEGDUBHausa LUMANAHawaiano MALUHIAHebreu SHALOMHindi SHANTIHokkien TAI PENGHolandês VREDEHopi I-NU-MU (=peaceful)Húngaro BEKE Icelandic FRIDUR Icelandic(older) FRIDRIgbo UDOIla CHIBANDAIndonésio DAMAIInglês PEACEInuktitut ANUSDAKEItaliano PACEJaponês HEIWAJavanês RUKUNKannada SHANTIKazakh MIRKekchi TUKTUQUIL USILALKhmer(Cambodjano) SANTEKPHEPKinyarwanda AMAHOROKirundi AMAHOROKlingon ROJKoasati ILIFAYKACoreano PYOUNG-HWAKosati ILIFAYKAKurdish ASHTIKusaiean MIHS Lakota WOWANWALao MITSUMPUNLatim PAXLatvian MIERSLingala KIMIALithuanian TAIKALojban PANPILuganda EMIREMBEMagindanain KALILINTADMahican ANACHEMOWEGANMalagasi FANDRIAMPAHALAMANAMalay KEAMANAN (SALAM DAMAI?)Malgache FANDRIAMPAHALEMANAMaltês PACIMandarim HA-PINManobo LINEWMaori RONGOMapundungun UVCHINMaranao DIAKATRAMarshallese AENOMMANMentaiwan PERDAMIAMMetis Cree PEYAHTUKE YIMOWINMicmac WONTOKODE Miskito KUPIA KUMI LAKAMokilese ONPEK Mongo BEOTOMongolian ENKH TAIVAN (?)Mossi LAFIMunsterian ECHNAHCATONNavajo KENepali SAANTINez Perce EYEWI Nhengatu TECOCATUNorueguês FREDNtomba NYENyanja MTENDEREOjibwe BANGAN (=to be peaceful)Otomi HMETHOPalauan BUDECH Pali NIRUDHOPapago DODOLIMDAGPashto AMNIATPintupi YATANPAPolonês POKOJPonapean MELELILEIPortuguês PAZPotawatomi ETOKMITEKPunjabi SHANTIPustu SULAQuechua CASILLA (?)Rapanui KIBA KIBARomanês PACERomansch PASCHRuanda NIMUHORERundi AMAHORORusso MIRSaa DAILAMASami RAFAIDUHHTITSamoano FILEMUSanskrit SHANTIHSardinian PACHEServio MIRSesotho KHOTSOSetswana KAGISOShona RUNYAROSinhala SAMAYASioux WOOKEYEHSiswati KUTHULASomali NABADEspanhol PAZSrilankan SAAMAYASueco FREDSwahili USALAMA (SALAMA?)Tagalog KAPAYAPAANTamazight(Berber) TALWITTamil SAMADAANAMTangut NEITatar DUSLIKTelugu SHANTIThai SANTIPABThiraro MBUKUSHITibetano ZHIDETlingit LI-KEITongan MELINOTruk KUNAMMWEYTsalagi NVWHTOHIYADATswana KHOTSOTurco BARISTurkmen PARAHATCYLYKTwi-Akan ASOMDWEEUcraniano MIRUighur SAQUrdu AMANUzbek TINCHLIKVerlent PAXTEMVietnamita HOA BINHWelsh HEDDWintu MINAWoleaian GUMUNDXhosa UXOLOYiddish SHULAMYoruba ALAAFIAYue SAI GAAI OH PIHNGZapotec LAYENIZulu HULA (UXOLO?)http://www.dhnet.org.br/direitos/bibpaz/Textos/Peace.htm

OS 72 NOMES DE DEUS


O alfabeto (Alef-Beit) hebreu contem profundos segredos da Criação. O clássico cabalista Sefer Yetzirah (Livro da Formação) ensina que a consciência criativa existe em três estados (espaço, tempo e alma), que são refletidos na forma, nome e equivalente numérico de cada letra. A Cabala contém os códigos e sistemas que aplicados às Sagradas Escrituras nos permitem de perceber o significado intrínseco dos ensinamentos, em quatro níveis fundamentais:1) simples ou literal2) simbólico3) filosófico e moral4) esotérico e secreto As letras do Alfabeto Hebraico, 22 letras, associadas de várias formas, indicam as várias manifestações de DEUS – J H V H . A cabala decifrou o significado espiritual das três frases que aparecem no Livro do Êxodo (Capitulo 14, vers. 19, 20, 21).Êxodo 14: 19 “Então o anjo do [verdadeiro] Deus, que ia na frente do acampamento de Israel, afastou-se e foi para a sua retaguarda e a coluna de nuvem afastou-se da sua vanguarda e pôs-se na retaguarda deles”.Êxodo 14: 20 “Assim veio estar entre o acampamento dos egípcios e o acampamento de Israel. De um lado mostrou-se uma nuvem como escuridão. Do outro lado iluminava a noite. E este grupo não chegava perto daquele grupo durante toda a noite”.Êxodo 14: 21 “Moisés estendeu então a mão sobre o mar e Jeová começou a fazer o mar retroceder por meio de um forte vento oriental, durante toda a noite, e a converter o leito do mar em solo seco, e as águas foram partidas.Cada uma das frases, escritas em hebraico, contém 72 letras que revelam a combinação dos 72 Nomes Sagrados com os quais DEUS se manifesta. Esses nomes são ENERGIAS que regem as Leis da Natureza Manifestada, e são como canais que transmitem a combinação de Luz, Energia e Amor. Esta formula é chamada “Os 72 Nomes de Deus”. Eles não são realmente nomes. Os 72 Nomes são as seqüências de 3 letras compostas de letras hebraicas que tem o poder extraordinário de superar as leis da natureza humana. Estas 72 seqüências estão na verdade codificadas na história da Bíblia que fala a respeito da separação do Mar Vermelho. Elas são como condutores que transmitem vários tipos de energia desde a Luz até o nosso corpo físico. Usando o poder dos 72 Nomes e superando suas naturezas reativas, Moisés e os Judeus foram capazes de realizar o milagre do Mar vermelho. As formas, sons, seqüências e vibrações dos 72 Nomes irradiam uma ampla gama de forças energéticas. Elas atuam como antenas que estimulam e liberam as formas da mesma energia invisível da Criação. A Luz que eles emitem purifica nossos corações. Sua influência espiritual limpa impulsos de nossas naturezas. Sua Energia Sagrada remove emoções arrebatadas e intolerantes, medo e ansiedade de nossos seres. As letras hebraicas são instrumentos de poder. Cada letra individualmente representa uma energia específica . Cada som gerado pela vibração da pronúncia da letra representa uma força energética diferente. Além disso, a diferente combinação de letras cria diferentes tipos de energia, da mesma forma que diferentes combinações de notas musicais criam diferentes tons e melodias. Na verdade, a palavra hebraica “letra”, na verdade significa “pulsação ou vibração”, indicando um fluxo de energia. O alfabeto hebraico transcende religião, raça, geografia e o próprio conceito de linguagem. Essas letras antecederam todas as religiões; elas são formas universais, o alfabeto genético de todo o universo, para todas as pessoas, o tempo todo.As três letras significam três Forças espirituais – uma carga positiva, uma carga negativa e um fio-terra - para criar um Circuito de Energia Espiritual... Cada seqüência de letras em particular, nos conecta a uma força específica. Ler, verbalizar, meditar ou simplesmente escanear visualmente essas letras e suas seqüências ajuda a ativar as várias forças espirituais a que cada uma delas está conectada, trazendo-as para dentro da nossa alma e do nosso ambiente. Interagir com essas 22 letras, nas mais variadas formas possíveis, nos dá uma conexão subconsciente mas direta com a nossa alma e com o mundo espiritual. As 22 letras do alfabeto hebraico são 22 forças energéticas que originaram toda a criação e se manifestam em nosso mundo como formas e vibrações que podemos visualizar e vocalizar. Em combinações diversas , essas letras formam o código genético cósmico, e nos conectam com diferentes tipos de energia.Da mesma maneira que o formato de uma chave é o mecanismo através do qual conseguimos abrir uma porta, uma forma específica de uma letra hebraica é a chave para abrir a porta de nossa alma. Uma das maneiras mais poderosas para que aqueles que não são versados na pronuncia correta das letras hebraicas, possam capturar a energia das letras, é o contato visual, já que os olhos são as janelas da alma. Quando os olhos escaneiam uma única forma das letras hebraicas, uma ressonância é criada entre a Luz e a alma. Considere dois triângulos musicais. Bata num triângulo e a ressonância será criada entre os dois, em virtude de sua forma idêntica de construção. As ondas sonoras começam a transferir-se de um triângulo para o outro. Nossa alma e as forças contidas nas letras hebraicas são construídas do mesmo material - a Chama da Luz do Criador. Quando as duas estão em proximidade, conseguida pela visualização, meditação ou pronuncia das letras, uma ressonância é criada e a energia é transferida para a alma.O Criador tem muitas forças diferentes de energia que podemos acessar. Cada força tem seu próprio e único e-mail. Cada um deles tem alguma coisa única a nos oferecer. Basta nos conectarmos com as letras. Colocando de outra maneira, podemos nos tornar geneticistas usando as 22 letras do DNA cósmico para fazer a reengenharia espiritual da nossa própria alma. As seqüências de letras conseguem estabelecer mudanças em nossos padrões mentais . Elas sondam o mais íntimo do nosso ser, nossos genes metafísicos, infundindo-nos de uma enorme força espiritual e emocional. Você pode fazer um exercício simples, "escaneando" visualmente estas seqüências, sempre da direita para a esquerda, e poderá atrair muita Luz, Paz e Harmonia para sua vida.
 
http://www.alanarcieri.com/kabbalah.htm http://www.astrosirius.com.br/http://www.giselamarques.com.br/letrashebraicas.html

Rabindranath Tagore


Poeta, contista, dramaturgo e crítico de arte hindu; nascido em Calcutá. Nasceu no dia 7 de Maio de 1861. Ele foi o maior poeta moderno da Índia e o gênio mais criativo da renascença indiana.Além de poesia, Tagore escreveu canções (letras e melodias), contos, novelas, peças de teatro (em prosa e verso), ensaios sobre diversos temas incluindo críticas literárias, textos polêmicos, narrativas de viagens, memórias e histórias infantis: O Jardineiro, O Carteiro do Rei, e Pássaros Perdidos. Grande parte de sua obra está escrita em Bengali. Gitanjali (1912), uma tradução e interpretação de uma obra poética em Bengali do original de 1910 fez com que Tagore ganhasse o Prêmio Nobel de Literatura em 1913.Seu pensamento abriu novos caminhos para a interpretação do misticismo, procurando atualizar as antigas doutrinas religiosas nacionais. Colaborou em revistas americanas, tendo obras publicadas em francês, inglês e espanhol . Realizou conferências no Uruguai, Argentina, França, Estados Unidos. Recebeu o título de "Doutor Honoris Causa e Membro Honoris Causa" de universidades e associações do Brasil e outros países, e de Oficial da Legião de Honra da França e da Ordem do Leão Branco da Tcheco-Eslováquia.Morreu em 7 de agosto de 1941 na casa onde nasceu, em Calcutá.~ Poemas de Rabindranath Tagore ~~ Se não Falas ~Se não falas, vou encher o meu coraçãoCom o teu silêncio, e agüentá-lo.Ficarei quieto, esperando, como a noiteEm sua vigília estrelada,Com a cabeça pacientemente inclinada.A manhã certamente virá,A escuridão se dissipará, e a tua vozSe derramará em torrentes douradas por todo o céu.Então as tuas palavras voarãoEm canções de cada ninho dos meus pássaros,E as tuas melodias brotarãoEm flores por todos os recantos da minha floresta.~ Flor de Lótus ~No dia em que a flor de lótus desabrochouA minha mente vagava, e eu não a percebi.Minha cesta estava vazia e a flor ficou esquecida.Somente agora e novamente, uma tristeza caiu sobre mim.Acordei do meu sonho sentindo o doce rastroDe um perfume no vento sul.Essa vaga doçura fez o meu coração doer de saudade.Pareceu-me ser o sopro ardente no verão, procurando completar-se.Eu não sabia então que a flor estava tão perto de mimQue ela era minha, e que essa perfeita doçuraTinha desabrochado no fundo do meu coração.~ Verdades ~Roubo do hoje a forçaFazendo nascer o amanhã.Da janela acompanho com olharAs nuvens do céu.De novo a sombra sinistraTolda tristemente meus sonhos.Tua imagem me acompanhaPor todos os lugares por onde ando.E em todos os momentosÉ a tua presença que espantaAs brumas do desconhecido.Não faço perguntas.Tenho medo das respostas que já sei.Liberta do invólucro físicoDevolverei a matéria ao pó de que fora feito.Vivi meus três caminhos na terra.Purgatório. Inferno. Céu.Tudo de acordo com meus projetos,Minhas atitudes,Procurando não cair nos mesmos erros.Agora — vago e esperoEntre tropeços e flagelosO ressurgir da verdade.~ A Lua Nova ~Como discutem e como gritam!Como desconfiam e se desesperam!Nunca param de brigar!Que tua vida se ponha entre eles, inalterável e puraComo uma língua de luzE lhes imponha silêncio com sua formosura.Que cruéis os torna a cobiça e o ciúme! ComoViolências disfarçadas sedentas de sangue são suas palavras.Ponha-se entre seus corações irados e queTeu olhar sublime caia sobre eles como cai a indulgentePaz do anoitecer sobre a batalha do dia.Deixe que olhem tua faceE que assim compreendam o sentido de todas as coisas.Que te amem, e assim amem um ao outro.Vem ocupar teu lugar nos braços do Eterno.Abre e levanta teu coração ao nascer do sol, como uma nova flor.E quando o sol se pôr, inclina tua cabeça e rezeEm silêncio a oração da tarde.~ Se me é negado o amor ~Se me é negado o amor, por que, então, amanhece;por que sussurra o vento do sul entre as folhas recém nascidas?Se me é negado o amor, por que, então,A noite entristece com nostálgico silêncio as estrelas?E por que este desatinado coração continua,Esperançado e louco, olhando o mar infinito?~ Aforismos ~Como as gaivotas e as ondas se encontram, nos encontramos e nos unimos.Vão-se as gaivotas voando, vão pairando sobre as ondas; e nós também vamos.Se de noite choras pelo sol, não verás as estrelas.A luz do sol me saúda sorrindo.A chuva, sua irmã triste, me fala ao coração.Se faço sombra em meu caminho, é porque há uma lâmpada em mim que ainda não foi acesa.Teu sol sorri nos dias de inverno de meu coração, e não duvido jamais das flores de tua primavera.Quando o dia cai, a noite o beija e lhe diz ao ouvido:'Sou tua mãe a morte, e te hei de dar nova vida'.O mistério da vida é tão grande como a sombra na noite.A ilusão da sabedoria é como a névoa do amanhecer.Lemos mal o mundo, e dizemos logo que nos engana.A borboleta conta momentos e não meses, e tem tempo de sobra.Quando eu estiver contigo no fim do dia, poderás ver as minhas cicatrizes, e então saberás que eu me feri e também me curei.Cada criança nos chega com uma mensagem de que Deus ainda não se esqueceu dos homens.Elogios me acanham, mas secretamente imploro por eles.~ Desejo ~Desejo dizer-lhe as palavras mais profundas, mas não me atrevo, porque temo sua gozação. Por isso acho graça de mim mesmo e transformo em brincadeira meu segredo.Duvido de minha angústia, para que você não duvide.Desejo dizer-lhe as palavras mais sinceras, mas não me atrevo, porque temo que não acredite. Por isso as disfarço de mentiras e digo o contrário do que penso.Me esforço para que minha angústia não pareça absurda para que você não ache que é.Desejo dizer-lhe as palavras mais valiosas, mas não me atrevo, porque temo não ser correspondido. Por isso me declaro duramente e me orgulho de minha insensibilidade.Desejo sentar-me silenciosamente a seu lado, mas não me atrevo, porque temo que meus lábios traiam meu coração. Por isso falo disparatadamente, escondendo meu coração atrás das minhas palavras.Trato a mim mesmo com dureza, para que você não o faça.Desejo separar-me de você, mas não me atrevo, porque temo que descubra minha covardia. Por isso levanto a cabeça e fico perto de você com ar indiferente.A constante provocação de nossos olhares remove minha angústia sem piedade.~ Minha canção ~Minha canção te envolverá com sua música, como os abraços sublimes do amor. Tocará o teu rosto como um beijo de graças. Quando estiveres só, se sentará a teu lado e te falará ao ouvido. Minha canção será como asas para os teus sonhos e elevará teu coração até o infinito. Quando a noite escurecer o teu caminho, minha canção brilhará sobre ti como a estrela fiel. Se fixará nos teus lindos olhos e guiará teu olhar até a alma das coisas. Quando minha voz se calar para sempre, minha canção te seguirá em teus pensamentos.~ Presente de amante ~Ela está perto de meu coração, tão linda quanto uma flor no jardim; é suave, como é o descanso para o meu corpo. O amor que lhe tenho é minha vida fluindo plena, como corre o riacho nas manhãs de outono, em sereno abandono. Minhas canções são únicas como meu amor, como é único o murmúrio de um rio que canta com todas suas ondas e correntes.Na luz desta manhã de primavera, canta, poeta, daqueles que passam sem se deter, que vivem sorrindo sem olhar para trás, que florescem em uma hora de deleite sem sentido, e se entristecem num instante, sem pensar. Não fique calado, recitando o rosário de suas lágrimas e alegrias que passaram; não pare para colher as pétalas caídas das flores; não corra atrás do que é enganoso, por desconhecer o seu sentido. Deixe as coisas insignificantes de sua vida onde estão, para que a música surja de suas profundezas.Durante a noite, no jardim, lhe ofereci o vinho espumante de minha juventude. Você bebeu, fechou os olhos e sorriu; e enquanto eu levantei seu véu, soltei suas tranças e deitei em meu peito seu rosto docemente silencioso; durante a noite, quando o sonho da lua embalava o seu sono. Agora, na calma refrescada do campo, você caminha em direção ao templo de Deus, banhada e vestida de branco, com uma cesta de flores na mão. Eu, à sombra da árvore, deito a cabeça; na calma refrescada do campo, junto ao caminho solitário do templo.~ Meditação ~O amanhã pertence a nós!Ó Sol, levanta-te sobre os corações que sangramE desabrocham como flores na manhã,E também sobre o banquete do orgulho,Ontem iluminado por tochas, e hoje reduzido a cinzas...

SEMELHANTES ATRAEM SEMELHANTES


"Somente uma pessoa amorosa, aquela que realmente é amorosa; pode encontrar o parceiro certo. Essa é minha observação: se você está infeliz você irá encontrar alguém também infeliz. Pessoas infelizes são atraídas pelas pessoas infelizes. E isso é bom, é natural. É bom que as pessoas infelizes não sejam atraídas pelas pessoas felizes; senão elas destruiriam a felicidade delas. Está perfeitamente bem. Somente pessoas felizes são atraídas pelas pessoas felizes. O semelhante atrai o semelhante. Pessoas inteligentes são atraídas pelas pessoas inteligentes; pessoas estúpidas são atraídas pelas pessoas estúpidas. Você encontra as pessoas do mesmo plano. Então a primeira coisa a lembrar é: um relacionamento está fadado a ser amargo se este surgiu da infelicidade. Primeiro seja feliz, seja alegre, seja festivo e então você encontrará alguma outra alma festiva e haverá um encontro de duas almas dançantes e uma grande dança irá surgir disso. Não peça por um relacionamento a partir da solitude, não. Assim você estará indo na direção errada. Então o outro será usado como um meio e o outro lhe usará como um meio. E ninguém quer ser usado como um meio! Cada indivíduo único é um fim em si mesmo. É imoral usar alguém como um meio. Primeiro aprenda como ser só. A meditação é um caminho para ficar sozinho. Se você puder ser feliz quando você está só, você aprendeu o segredo de ser feliz. Agora você pode ser feliz acompanhado. Se você é feliz, então você tem alguma coisa para compartilhar, para dar. E quando você dá, você obtém; não é de outra maneira. Assim surge uma necessidade de amar alguém. Geralmente a necessidade é de ser amado por alguém. É a necessidade errada. É uma necessidade infantil; você não está amadurecido. É uma atitude infantil. Uma criança nasce. Naturalmente, a criança não pode amar a mãe; ela não sabe o que é amar e ela não sabe quem é a mãe e quem é o pai. Ela está totalmente desamparada. Seu ser ainda está para ser integrado; ela ainda não está reunida. Ela é somente uma possibilidade. A mãe precisa amar, o pai precisa amar, a família precisa banhar a criança de amor. Agora ela aprende uma coisa: que todos têm que amá-la. Ela nunca aprende que ela precisa amar. Agora a criança irá crescer e se ela permanecer presa nessa atitude que todo mundo tem que amá-la, ela irá sofrer por toda sua vida. Seu corpo cresceu, mas sua mente permaneceu imatura. Uma pessoa amadurecida é aquela que chega a conhecer a necessidade do outro: que agora tenho que amar alguém. A necessidade de ser amado é infantil, imatura. A necessidade de amar é maturidade. E quando você está preparado para amar alguém, um belo relacionamento irá surgir; de outra maneira não. "É possível que duas pessoas num relacionamento sejam más uma para com a outra"? Sim, isso é o que está acontecendo por todo o mundo. Ser bom é muito difícil. Você não é bom nem para si mesmo. Como você pode ser bom para outra pessoa? Você nem mesmo ama a si próprio! Como você pode amar outra pessoa? Ame a si mesmo, seja bom para si mesmo. Os seus assim chamados santos têm lhe ensinado a nunca amar a si mesmo, para nunca ser bom para si mesmo. Seja duro consigo mesmo! Eles têm lhe ensinado a ser delicado para com os outros e duro para consigo mesmo. Isso é um absurdo. Eu lhe ensino que a primeira e mais importante coisa é ser amoroso para consigo mesmo. Não seja duro; seja delicado. Cuide de si mesmo. Aprenda como se perdoar, cada vez mais e novamente; sete vezes, setenta e sete vezes, setecentos e setenta e sete vezes. Aprenda como perdoar a si próprio. Não seja duro; não seja antagônico consigo mesmo. Assim você irá florescer. Nesse florescimento você atrairá alguma outra flor. Isso é natural. Pedras atraem pedras; flores atraem flores. Assim há um relacionamento que possui graça, que possui beleza, que possui uma bênção nele. Se você puder achar um relacionamento assim, seu relacionamento crescerá para uma oração; seu amor se tornará um êxtase e através do amor você conhecerá o que é o divino.

Osho"Imagem Google

Amma, a Guru Indiana



Amma, a guru indiana que já abraçou mais de 20 milhões de pessoas, esteve no Brasil em Agosto. Seu segredo está em uma só palavra: amor por Mariana SgarioniMata Amritanandamayi ¬ ou Amma, como é conhecida ¬ tem um hábito muito especial. O de abraçar. Pode parecer banal, mas não é. O abraço de Amma aconchega, pacifica, acalma. Para alguns, ele chega a abençoar, uma vez que Amma (mãe, em sânscrito) é vista por milhões de pessoas como uma verdadeira santa na Terra, a encarnação do amor. Pois é como uma verdadeira mãe de todos que esta indiana de 54 anos se sente. Reconhecida pelas Nações Unidas por seu trabalho humanitário e por promover a paz no mundo, Amma é uma altruísta incansável. Chega a ficar mais de 20 horas sem se levantar somente distribuindo seus famosos abraços. Enquanto houver uma pessoa esperando, Amma continua ali, disponível, a quem quer que seja. Mantém ainda a Fundação Mata Amritanandamayi Math, na Índia, uma imensa rede que promove atendimento gratuito com hospitais, clínicas, orfanatos, farmácias ambulantes, asilos, creches, entre outros serviços e programas de combate à pobreza. Segundo a ONU, a fundação é a “única organização não-governamental capaz de promover, em larga escala, um esforço humanitário completo”.A vida de Amma é permeada por histórias fantásticas ¬ e não se sabe até que ponto é verdade, ou se faz parte do imaginário público. Diz-se, por exemplo, que ela só come restos de comida em nome da solidariedade aos que passam fome. Nascida em uma pequena aldeia de Kerala, no sul da Índia, Amma já expressava sua vocação pelos que sofrem desde criança. Costumava levar pessoas necessitadas à casa de seus pais, onde lhes dava banho quente, roupas, comida, além de rezar por elas e ouvir seus lamentos. Ainda criança, também começou a meditar intensamente, passando dias e noites ao relento, sem comer e dormir. “Todas as sadhanas [práticas espirituais] são métodos para diminuir os pensamentos e aumentar paz e assim, lentamente, o homem pode se transformar em Deus. Não só fará a pessoa desfrutar da paz consigo mesmo, mas dará paz aos outros a sua volta também”, diz. Embora pratique o hinduísmo, Amma não pretende converter ninguém ¬ ela quer é que cada um encontre a verdadeira fé naquilo que já acredita, até mesmo os ateus. (...) As perguntas a seguir foram feitas enquanto Amma dava seus abraços ¬ ela não pára nem para dar entrevista. Por isso, não só eu como todos os jornalistas presentes tivemos direito a apenas três perguntas cada um. Logo depois de conversar com ela por meio de um swami (monge discípulo que traduz o que ela diz em sânscrito para o inglês), fui eu que ganhei um abraço. A sensação foi inexplicável ¬ ela colocou meu rosto contra seu peito, balbuciou em meu ouvido algumas palavras em sânscrito, enquanto me envolvia em seus braços fofinhos, beijava minha testa e colocava uma maçã em uma de minhas mãos. Eu sentia o perfume de pétalas de rosas de sua roupa e a sensação de que, sim, o maior amor do mundo existe. E ele estava bem ali. De que o mundo mais precisa?Amor e compaixão. A alma precisa tanto de amor quanto o corpo precisa de comida para crescer. O amor, por exemplo, pode chegar a nutrir muito mais um bebê do que o próprio leite. O que acontece hoje no mundo é que as pessoas passam muito mais tempo tensas do que em estado de felicidade. E deveria ser exatamente o inverso. As pessoas trabalham demais para acumular riquezas, carros, jóias, luxo e acessórios como ar-condicionado em suas casas. Ao mesmo tempo, elas não conseguem sequer dormir em paz, precisam de remédios. Elas não entendem que nada dessas coisas materiais traz felicidade ¬ porque, se trouxesse, elas seriam felizes. Mas não são. Tudo depende da nossa mente, do quanto nossa mente está em paz. A espiritualidade é o ar-condicionado da mente.Todos deveriam abraçar mais uns aos outros?Só abraçar não significa nada. O que conta é o amor que você sente e transmite com esse gesto. Ver e sentir vida em tudo ¬ isso é amor. Quando o amor preenche o coração, a pessoa vê a vida pulsar em tudo. Portanto, onde há vida, há amor ¬ e vice-versa. A vida e o amor não são dois, são um. Assim, o ato de abraçar deve estar impregnado de amor. Caso contrário, é como dar gelo a quem tem sede: não adianta nada. É importante lembrar que, quando falo em amor, falo no sentimento sem restrições. Inclusive por aquelas pessoas que não conhecemos. O amor não aparece apenas pelo nosso filho, nossa família, nosso cônjuge. Ele deve ser igual para todos, incluindo até desconhecidos. Quando eu abraço, sinto que cada um é meu filho [Amma chama todas as pessoas de “Filho”]. O amor real é vivido quando não existem condições. O amor real é o único remédio que pode curar as feridas do mundo. Neste Universo, é o amor que une todas as coisas. Quando essa consciência despertar dentro de nós, toda a desarmonia terminará e reinará a paz duradoura.É a primeira vez que a senhora vem à América Latina. Qual sua impressão deste povo?Sinto que são pessoas que têm coração de criança. Percebo que existe muito amor dentro delas, mas que têm alguma dificuldade de se abrir. Veja, isso não é ruim. Ninguém é ruim. Se olharmos apenas o lado bom dos outros, eles realmente se tornarão bons. Até mesmo um relógio quebrado pode ser bom, uma vez que ele mostra a hora certa duas vezes ao dia [risos]. O que quero dizer é que mesmo as pessoas que parecem ser ruins têm qualidades. O importante é aceitar a todos independentemente de suas expectativas. É o que estou fazendo aqui e agora. Por exemplo, ao ver uma flor, um cientista vai querer estudar suas propriedades. Um poeta vai querer fazer uma poesia. Um religioso vai querer oferecê-la a Deus. Ou seja, diante de um mesmo fato há inúmeras expectativas. Como aqui: imagino que cada uma dessas pessoas tenha uma expectativa diante de mim. Mas não me importa. Estou aqui para atender cada um, independentemente do que esperam de mim.

Fonte: http://vidasimples.abril.uol.com.br/edicoes/058/02.shtml

Ritual do Perdão


O que é Perdoar ? O que vem a ser Perdoar ?Vejamos sua etimologia: podemos entender seu significado desmembrando-a:Perdoar vem do latim. Per Dona, e o significado da palavra Per é Para, e Dona, é Doar, Dar.Traduzindo: Para Doar, ou Para Dar alguma coisa para alguém.Na língua inglesa, perdoar é “Forgive”, ou seja, For significa Para e Give Dar, o que vem a ser a mesma coisa.Concluímos então, que Perdoar é Doar ou Dar alguma coisa para àquele que nos ofendeu...Mas Doar o que? Dar o que?Amor é claro, que é o mais sublime dos sentimentos.Dar Amor, para àquele Ser, que nos ofendeu..... Difícil? ..... E muito....Certa vez numa palestra, o orador disse, que só existem duas maneiras de nos lembrarmos ou recordarmos de alguém que desapareceu de nosso convívio:ou com imensa Saudade, ou com remorso. Não há meio termo. Portanto, deste ensinamento, é preferível se ter Saudades, do que ter remorso de alguém.E como este tal de remorso incomoda... corrói.... faz sofrer.... Mas, para nossa felicidade, existe uma saída; é perdoando.Perdoando, portanto, é a maneira de conseguirmos a Paz Interiorizada (Paz Profunda), de que tanto nos falaram os antigos Essênios, e atualmente, os irmãos da RosaCruz.É claro, que isso nos obrigará a ter, uma grande dose de Sacrifício. Não é para qualquer um dar amor, por exemplo, a um assassino.Então, o último conceito: Sacrifício.Sacrifício...... Sacrifício......Mas, o que vem a ser Sacrifício ? Vejamos sua etimologia:Sacrifício é a contração de Sacro com Ofício, ou seja, Sacro Ofício, um Ofício Sagrado, ou ainda, um Rito ou Ritual Sagrado.Traduzindo; teremos que participar, fazer ou criar um Ritual Sagrado (Sacro Ofício), Para Doar Amor (PerDoar) àquele indivíduo que nos ofendeu.Temos então, que fazer um Sacro Ofício Para Doar Amor.Agora que as coisas ficaram mais claras, podemos prosseguir...Mas que Ritual Sagrado é esse ? Em que consiste ?O Ritual, ou Ofício Sagrado do Perdão consiste simplesmente no seguinte:Num local de nossa preferência onde pudermos ficar: em silencio, quieto, e sozinho, procuraremos visualizar a pessoa de nosso desafeto, sendo por nós abraçada com Amor, Carinho e Afeto, ao mesmo tempo, em que uma Luz Prata suavemente azulada, nos envolva. Viu como ficou simples ?Esse Ofício pode ser feito também, para desafetos que já partiram, faleceram, etc.É claro, que falharemos inúmeras vezes, por ser extremamente difícil e, só teremos êxito, após algum treino, treino este, que consistirá, nessas muitas tentativas frustradas.Obs: A pessoa em questão, não precisa ficar sabendo. Como já foi orientado anteriormente, este Ritual Sagrado, é somente para nossa consciência, nosso bem estar. O ofensor, muitas vezes, nem se lembra da nossa existência, muito menos, do que nos fez ou fez passar. Nós, é que somos os incomodados.É incrível a mudança que opera em nossa vida. Tente, e se surpreenderá com o resultado. Viva muitíssimo melhor, e em Paz.Concluindo; Perdoar ao contrario que muitos imaginavam, não é esquecer, Perdoar é Dar Amor, humildemente, para àquele que nos ofendeu.O perdão balsamiza, proporciona tranquilidade e paz. A medicina psicossomática o recomenda como poderoso medicamento, o psiquiatra o receita como eficiente no alívio das tensões. Na Clínica Mayo, nos Estados Unidos, uma das mais conceituadas do mundo, os neurologistas ensinam a seus pacientes que o ódio e a mágoa envenenam, adoecem e matam as pessoas e que o perdão as recupera e lhes devolve a saúde.Paz Profunda!

A Teologia Hindu e a vinda de Gandhi


Se em algum momento na história da humanidade se pode dizer que uma Nação teve um porta-voz, esta Nação foi a Índia e seu porta-voz consensual na primeira metade do século XX foi Mohandas Karamchand Gandhi – Mahatma, a “Grande Alma”.A complexa Teologia Hindu reza que há um único Deus e este se apresenta em 3 formas: Brahma, o Criador; Shiva, o Destruidor (sempre presente quando a história chega a seu final) e Vishnu, o Equilibrador (a serviço do Dharma). Quando o caos ameaça a humanidade, Vishnu toma a forma humana para recompor a ordem. Segundo o Mahabharata, Vishnu veio ao mundo como Krishna, no alvorecer da civilização indiana. Para seus contemporâneos, Mohandas Gandhi, que repudiava ser chamado assim, constituía a mais recente encarnação da divindade, portanto era chamado de Grande Alma. Devotou a sua vida à causa da Independência da Índia e a encaminhou política e religiosamente em perfeita harmonia com a Tradição de seu povo, daí o estrondoso sucesso obtido.Sua vidaDescendente de Brahmanes, de sua infância em Porbandar Gandhi registra em sua autobiografia a freqüência aos locais sagrados e de prece com a mesma naturalidade do registro de episódios corriqueiros e cotidianos. A religião de seus ancestrais lançava profundas raízes em seu coração. Casou-se, a exemplo de todos de sua casta e Nação àquele tempo, ao final da infância com uma prima, também saindo da infância, Kasturbai.Adulto, parte para estudar direito em Londres, formando-se em 1891 e regressando a sua terra para praticar a profissão. Dois anos depois vai, a convite, para a África do Sul, onde trabalha com uma empresa hindu e faceia as primeiras dificuldades diante do poderoso Império Britânico, que domina as Nações do mundo no século XIX e primeiros lustros do XX com o mesmo poder e descaso para outros povos com que o Império Ianque hoje.A luta pela libertação da ÍndiaEm 1914 regressa à Índia em definitivo e dá início à sua luta pela independência da dominação britânica que já dura quase 3 séculos e, com igual vigor, pela Tradição de sua gente, em grande medida contaminada e fragilizada diante da infecção capitalista.Como líder político e espiritual da Índia soube utilizar-se engenhosamente de toda a Tradição para reerguer o orgulho de sua gente, abalado pela dominação e deu muito que pensar àqueles que se consideravam “superiores” e por isso dominavam. Este sempre foi e segue sendo o discurso do dominador: uma pretensa “superioridade” que, ao fim e ao cabo demonstra-se circunscrever ao campo da belicosidade e ponto final. Gandhi centra sua luta na busca de demonstrar a superioridade moral dos hindus sobre seus dominadores britânicos e, assim, reaviva a mente de seus conterrâneos quanto a 2 ensinamentos, tão antigos quanto o hinduísmo: A-HIMSA – Não violência ou, como Gandhi preferia dizer, “Persistência pela Verdade” e SATIAGRAHA – Viver em santidade.Tomemos a não violência. Gandhi pregava a resistência pacífica (não confundir com passiva; a não violência deve ser ativa e provocativa!). Não concordar em se submeter ao mal e estar disposto a dar até a vida se necessário for, para provar que está do lado do que é justo, bom e correto. Foi assim que, de demonstração maciça em demonstração maciça, o Império Britânico comprovou muitas vezes a superioridade moral daquele povo oprimido e dominado.A famosa “Marcha para o Sal” foi um ponto de inflexão decisivo. Os Hindus, moradores da região banhada pelo Oceano não por acaso chamado de Índico, eram proibidos de produzir sal. O sal utilizado no cotidiano de todas as famílias tinha o fluxo, a produção e a circulação, monopolizadas pelos britânicos. Gandhi ensina os hindus a desobedecerem a esta sandice. Do centro da Índia, em 1930, faz saber ao Primeiro Ministro Britânico que se dirigiria ao mar para produzir sal num gesto de desobediência civil, ativa, provocativa e contudo pacífica. Foi acompanhado de um pequeno grupo e a este se foram agregando cada vez mais significativas massas humanas. Ao fim, a história registra que milhares de pessoas andaram mais de 320 Km a pé. Este contingente imenso de seres humanos chega à praia e começa a fazer sal. Qual o problema? O povo da Índia vai à praia banhada pelo Oceano Índico fazer sal para o seu consumo. O que têm os britânicos a ver com isso?O controle do sal estava na raiz do controle de toda a economia hindu pelos britânicos. Tão logo Gandhi começa a fazer sal e ser imitado a dominação é colocada em xeque. Os ingleses já não controlam os indianos. Estes estão prestes a tomar seu destino em suas próprias mãos.Outros fatores contribuem para a emancipação do povo hindu de maneira diferente daquela desejada por Gandhi que, mais de uma vez, fez um “jejum até a morte” para protestar contra a dominação britânica e pedir paz a seu povo. Em momentos considerados cruciais para a economia britânica Gandhi convocava o povo a “jornadas de jejum e meditação” – na prática ninguém trabalhava, mas Gandhi jamais falava ou mesmo pensava na palavra “greve”. A expressão apropriada dentro da Tradição hindu para o que se estava fazendo era “Jornada de jejum e meditação”.Um ExemploAdmirado por aliados e adversários, foi chamado pelo Primeiro Ministro Britânico Winston Churchill de “faquir despido”. A questão que marca é: um faquir despido, que se alimenta com uma côdea de arroz e uma tirina d’água por dia e se veste com uma peça de tecido feita por ele mesmo e que muito se assemelha a uma fralda, um homem com tal forma de comportamento e hábitos espartanos pode ser suspeito de corrupção? Alguém presumiria estar ele lutando por algo diferente do que diz?Albert Einstein o saudou como “porta-voz da humanidade”.Quando o armamento mais sofisticado está nas mãos do adversário, que domina, a resistência pacífica, fundada na resistência e persistência pela Verdade é o encaminhamento mais eficiente. Impossível ao hindu derrotar o dominador britânico através de guerrilhas ou luta armada. Por outro lado, utilizando a Verdade como arma seu poderio é inquestionável!Encaminhar o processo político a partir de um resgate profundo do que de mais sincero, bonito e duradouro existe na Tradição e na Alma de seu povo, esta é uma das lições que nos deixa Mahatma Gandhi.

Lázaro Curvêlo Chaves – 29/06/2006

PARAMAHANSA YOGANANDA


Paramahansa Yogananda nasceu na Índia em 1893, e faleceu nos Estados Unidos em 1952. Discípulo de Sri Yukteswar, faz parte da excepcional linhagem de Gurus adeptos da Kriya Yoga, que conta, entre outros nomes, com os Mestres Babaji e Lahiri Mahasaya.Escolhido pelo Mahavatar Babji para disseminar, no Ocidente, as técnicas e sabedoria da Kriya Yoga, Swami Yogananda começou a sua missão participando como delegado do Congresso Internacional de Religiões Liberais, ocorrido em Boston, EUA, em 1920. Nota-se que sua trajetória parece complementar e análoga à do Swami Vivekananda, que infelizmente foi prematuramente interrompida pela sua morte física.Além de participar do citado Congresso, Paramahansa Yogananda viajou por diversos estados dos EUA, proferindo palestras sobre a sabedoria hindu e espiritualidade. No ano de 1926, fundou em Los Angeles a sede internacional da Self-Realization Fellowship, continuação da sociedade fundada na Índia em 1917 então conhecida como Yogoda Satsanga Society of India.Em 1952 Paramahansa Yogananda abandonou conscientemente o corpo físico, tendo este passado muitas semanas sem demonstrar o menor sinal de decomposição.

ROSACRUZES : OS GUARDIÃES DO CONHECIMENTO SECRETO


A fraternidade mística que tem suas raízes no antigo Egito e se espalhou pelo mundo pregando a busca da sabedoria, a tolerância religiosa e a harmonia entre os homens.Poucas sociedades precisaram tanto do segredo para sobreviver como a Rosacruz. Na Idade Média, enquanto a Inquisição queimava na fogueira quem ousasse questionar os dogmas católicos, os integrantes da confraria se reuniam secretamente afim de penetrar nos mistérios religiosos mais profundos. Para isso, recorriam a fontes diversas: Gnosticismo (do grego "gnosis", que significa "conhecimento". Mas não um conhecimento racional, científico, filosófico, teórico e empírico a "episteme" dos gregos, mas de caráter intuitivo e transcendental; Sabedoria.), Cabala (misticismo judaico), Esoterismo islâmico, Filosofia, Mitologia egípcia, Astrologia e Alquimia.Era com esse repertório tão vasto que os Rosacruzes acreditavam ser possível sair das trevas da ignorância e caminhar rumo à Luz da sabedoria. Diziam que o autoconhecimento era a chave para a “paz do indivíduo” e, a partir dela, para o bem-estar da humanidade. Até hoje, os grupos herdeiros da Rosacruz original pregam a tolerância religiosa, a harmonia e a paz. Não faltam teorias para a origem da Ordem. Michael Maier apresentou em sua obra Silentium post clamores (1617) a origem do rosacrucianismo como egípcia, bramânica, oriunda dos mistérios de Elêusis e da Samotrácia, dos magos da Pérsia, dos Pitagóricos e dos árabes. Para alguns pesquisadores a Ordem foi criada no Antigo Egito e sua fundação remontaria às antigas escolas de mistérios egípcias, há 3.361 anos. É tido como fundador da tradição Rosacruz o faraó Tutmés III, da XVIII dinastia, por volta de 1350 a.C. Teria o faraó fundado uma fraternidade secreta, com o objetivo de estudar os mistérios da vida. A Rosacruz ainda não se auto denominava assim, sendo oficialmente estabelecida em El Amarna pelo faraó Amenhotep IV, conhecido também como Akhenaton. Já outra teoria é que a fraternidade teria sido fundada em Alexandria, no ano 46, quando o sábio gnóstico Ormus e seus seguidores foram convertidos ao cristianismo. Outros afirmam que a Rosacruz surgiu no século XVII, no vácuo da Reforma Protestante onde o rosacrucianismo seria um prolongamento da Militiae Cruciferae Evangelicae evocada por Simon Studion e seu colaborador Dr.John Dee no Cruce Signandorum Conventus realizado em 27 de julho de 1586 em Luneberg, Alemanha, com o apoio de certos príncipes protestantes alemães, das Coroas da França e Navarra, de Henrique IV, rei da Dinamarca e da rainha da Inglaterra Elizabeth I. O propósito da M.C.E. naquele tempo foi ativar os vestígios sobreviventes da Ordem do Templo de Jerusalém (os Cavaleiros Templários) e da Ordem Rosae Crucis para concretizar as práticas e os ensinamentos doutrinários místicos e espirituais de ambas, apresentando-os a um mundo à beira da crise religiosa (Reforma Protestante).De acordo com a lenda mais popular, seu fundador foi Christian Rosenkreuz.Nascido na Alemanha em 1378, às margens do Reno, filho de pais pobres, porém com origem nobre. Aos seis anos foi levado para uma abadia secreta onde aprendeu grego, latim, hebraico, matemáticas e magia. Aos 16 anos, partiu em peregrinação para a Terra Santa, porém, circunstâncias o prenderam em Damasco, local onde conheceu alguns sábios que lhe ensinaram seus conhecimentos. Confiando-lhe os segredos da natureza, levaram-no à sua "Cidade Filosófica", onde passou três anos. A seguir, percorreu a Síria, o Líbano, o Marrocos e o Egito, onde foi conduzido ao conhecimento supremo, recebendo o título de "Adeptat". Passando, a partir de então, a ser conhecido como: "O Pai". Recebeu a missão de comunicar a toda a cristandade a sabedoria que era possuidor e de fundar uma sociedade secreta. Para isto recrutou três fiéis companheiros: frater G.V.; frater I.A. e frater I.O. Eles juraram lealdade e redigiram, sob a sua orientação, alguns escritos fundamentais. Juntos construíram a Spiritus Sanctum (“Casa do Espírito Santo”), onde celebraram seus rituais secretos, curaram os doentes e consolaram os desesperados. Sete anos depois, o Pai recrutou novos companheiros, constituindo assim, a "Fraternidade". Estes novos irmãos partiram em missão pelo mundo, mas anualmente, reuníam-se no Templo secreto do Espírito Santo. Em 1484, o Pai (CRC), com 106 anos, morreu. Cento e vinte anos depois, o local onde foi sepultado Christian Rosenkreuz foi encontrado por seu sucessor, o Imperator N.N.Essa descoberta iniciou um novo ciclo de atividades da Ordem Rosacruz, agora sob a liderança do teólogo e pastor luterano alemão, Johann Valentin Andreae e do político, filósofo e ensaísta inglês Sir Francis Bacon. Nessa época foram publicados 3 manifestos que mencionaram a Ordem pela primeira vez: Fama Fraternitatis Rosae Crucis (1614), Confessio Fraternitatis (1615) e Núpcias Alquímicas de Christian Rosenkreuz (1616). Os textos tiveram enorme impacto entre os europeus e não demorou para que os rosacruzes agora conhecidos como “Os Invisíveis” se espalhassem pelo Velho Mundo.Irenaeus Agnostus, em Le Bouclier de La vérité (A Égide da Verdade - 1618), não hesitou em apresentar Adão como o primeiro representante da Ordem. Os manifestos Rosacruzes não deixaram de fazer referência à sua fonte: “Nossa filosofia não é nada de novo, é consoante com a que Adão herdou após a Queda e que foi praticada por Moisés e Salomão” Para as fraternidades modernas herdeiras da Rosacruz original, não importa se Rosenkreuz realmente existiu. O importante é o valor simbólico dessa história. Suas andanças pelo mundo, incorporando elementos de várias tradições, aludem à chamada Religião Universal da Sabedoria ou apenas “Tradição Primordial”. Ser cristão, por exemplo, iria além de seguir a figura bíblica de Jesus: faria parte da busca do conhecimento oculto e esotérico. Esta noção surgiu na Renascença. Nessa época foi redescoberto o Corpus Hermeticum, uma coletânea de textos misteriosos atribuídos a um sacerdote egípcio, chamado Hermes Trimegisto.Dê uma boa olhada na ilustração abaixo. Você verá que o símbolo do 18º grau da maçonaria é o Cavaleiro Rosacruz. Não se trata de mera coincidência: nos séculos XVII e XVIII, maçons e rosacruzes trocaram muitas informações. Eles buscavam uma sociedade tolerante, livre de dogmas e que pudesse se aperfeiçoar à medida que os homens ficassem mais sábios. A estrutura das duas fraternidades também era similar. Mas havia diferenças importantes: a Ordem Rosacruz enveredava pelo cristianismo e por caminhos místicos, enquanto a maçonaria se guiava pelo pensamento racional.Segundo a pesquisadora, Sylvia Browne, autora do livro Sociedades Secretas “ A Ordem Rosacruz contava com o Colégio dos Invisíveis, espécie de fonte de informação por trás do movimento. Seus integrantes acreditavam que o significado do Universo estava explicado no símbolo da ordem.Como a flor que brota no meio da cruz, os seres humanos deveriam desenvolver a capacidade de amar de forma irrestrita, compreender as leis que regem o mundo e o universo e agir por meio da intuição e da inteligência amorosa do coração.”Hoje, diversas organizações se declaram descendentes da confraria inicial. Em Cabo Frio, temos um Capítulo da Antiga e Mística Ordem Rosacruz (AMORC) em pleno funcionamento desde a década de 70, e dois outros grupos em formação:

A DIFERENÇA ENTRE AGNÓSTICOS E GNÓSTICOS



O agnosticismo separa aqueles que acreditam que a razão não pode penetrar o reino do sobrenatural daqueles que defendem a capacidade da razão de afirmar ou negar a veracidade da crença teística.A razão não é uma instância transcendente, dada de uma vez por todas, mas um processo que se desdobra ou realiza ao longo do tempo. Dir-se-ia que, assim como o homem é a história do homem, a razão é a história da razão.Já o mito procura explicar os principais acontecimentos da vida, os fenômenos naturais, as origens do Mundo e do Homem por meio de deuses, semi-deuses e heróis. Pode-se dizer que o mito é uma primeira tentativa de explicar a realidade.A Gnose é um conhecimento que brota do coração de forma misteriosa e intuitiva. É a busca do conhecimento, não o conhecimento intelectual, mas aquele conhecimento que dá sentido à vida humana, que a torna plena de significado porque permite o encontro do homem com sua Essência Eterna e maravilhosa.E a Agnose é um conceito segundo o qual só o conhecimento adquirido pela razão é admitido. Nesse sentido, a existência de Deus é colocada em dúvida, pois não seria possível demonstrá-la racionalmente. Assim Agnose e Gnose são diferentes. A agnose tem uma base na razão e a Gnose em um mito.

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MESTRE KUTHUMI


Kuthumi (citado como Koot Hoomi) dava pouca importância ao reconhecimento exterior, vivendo de forma reclusa e deixando escasso material registrado sobre sua existência. Sabe-se que nasceu no século XIX, pertencente à classe dos punjabi, e sua família havia se estabelecido na região da atual Cachemira. Estudou na Universidade de Oxford a partir de 1850, e acredita-se que tenha contribuído para a obra O Sonho de Ravan, para a revista universitária O Dublin, em 1854, antes de regressar à sua terra natal. Ele ainda passou um tempo considerável em Dresden, Wurzberg, Nurenberg, e na Universidade de Leipzig, onde, em 1875, esteve com o dr. Gustav Fechner, o fundador da psicologia moderna. Após essa vida de viagens, recolheu-se a um convento de lamas em Shigatse, Tibete, de onde enviava vários escritos didáticos a alguns dos seus devotos estudantes. Essas cartas encontram-se conservadas nos arquivos do Museu Britânico. Segundo a Summit, Kuthumi foi o faraó Tutmósis III, que também se intitulou profeta e alto sacerdote no período do Império Novo, por volta de 1460 a.C., expandindo de tal forma o poderio tecnológico, científico e militar dos egípcios, que eles dominaram quase todos os povos do Oriente Médio. Sua vitória decisiva foi numa batalha próxima do monte Carmel, na qual conduziu as fileiras do exército pela estreita passagem de Megido, surpreendendo e derrotando uma aliança de 330 chefes asiáticos, numa jogada estratégica surpreendente para a época considerada uma manobra audaciosa e desaprovada pelos seus mais altos oficiais. Vitorioso, creditou a vitória ao deus Amon-Rá que, segundo afirmava, havia lhe prometido a conquista. Sua alma também esteve presente como Pitágoras, considerado um dos maiores filósofos gregos, vivendo no século VI a.C. É relatado por vários estudiosos da época que, quando jovem, Pitágoras demonstrava uma série de conhecimentos inéditos para sua idade, debatendo com sacerdotes e estudiosos, buscando compreender as razões e os meios para obter provas científicas da lei divina ' revelada a ele em meditação. Sua busca o levou à Palestina, Arábia, índia e, finalmente, aos templos do Egito, onde encontrou as respostas que procurava com os sacerdotes de Mênfis, que o iniciaram nos mistérios de Ísis, em Tebas. Quando o conquistador Cambises veio da Ásia e invadiu o Egito, em 529 a.C., Pitágoras foi para a Babilônia, onde o profeta Daniel ainda servia como ministro do rei. Ali, rabinos revelaram-lhe os ensinamentos internos da qabbalah, que haviam sido legados por Moisés. Ele ainda teve contato com vários magos zoroastristas, que lhe revelaram antigos segredos dessa religião. Posteriormente, Pitágoras deixou a Babilônia e fundou uma comunidade de iniciados em Crotona, no sul da Itália. Esta era uma escola de mistérios da Grande Fraternidade Branca, na qual homens e mulheres cuidadosamente selecionados seguiam uma filosofia baseada no estudo das leis universais. Essa escola tornou-se conhecida pelo fato de seus componentes seguirem um estilo de vida altamente disciplinado: ficavam em silêncio por cinco. anos até estarem aptos a prosseguir com as iniciações necessárias aos graus superiores. O sábio grego ainda formulou grande parte dos conhecimentos que dariam origem à geometria de Euclides, e a idéias astronômicas que conduziriam às hipóteses de Copérnico, influenciando grandes filósofos como Platão, Aristóteles, Agostinho, Tomás de Aquino e Francis Bacon. A escola pitagórica ainda exerceu forte influência durante vários séculos por toda a chamada Magna Grécia. Baltazar, um dos três reis Magos, também faz parte da linhagem encarnatória de Kuthumi. É considerado Rei da Etiópia, e trouxe o tesouro do seu reino, a dádiva do incenso, ao Cristo, o eterno alto sacerdote. Em sua dedicação às forças da Divina Presença, ele esteve encarnado como São Francisco de Assis, uma grande alma que renunciou à família e à sua fortuna, abraçando a "Senhora Pobreza" e dando um grande exemplo para sua época ao viver entre os pobres e leprosos. Afirmava que a sua alegria era indizível ao imitar a compaixão de Cristo. Ele também esteve presente como imperador Mogul da índia, o Xá Jahan, no século XVI. Derrubou o governo corrupto de seu pai, Jahangir, e restaurou em parte a nobre ética do seu avô Akbar, o Grande. Durante o seu reinado, foi considerado um rei iluminado e a corte Mogul atingiu seu ápice. A índia entrou numa era de ouro, com grandes obras nas artes e arquitetura. Ele construiu monumentos impressionantes por toda a Índia, alguns dos quais podem ser vistos ainda hoje. 0 Taj Mahal "o milagre dos milagres, a maravilha final do mundo" - foi construída como um mausoléu para sua amada esposa, Murmaz Mahal, que morreu em 1631 ao dar à luz seu décimo quarto filho. Xá Jahan não poupou esforços ao fazer este templo "tão belo quanto ela". É o símbolo do princípio da Mãe e o santuário de seu eterno amor por sua chama gêmea. Anteriormente, mestre Kuthumi era chohan do segundo raio da iluminação divina, e agora serve, com Jesus, como instrutor mundial. É o hierarca da Catedral da Natureza, na Cachemira, índia, e líder dos Irmãos do Manto Dourado. Kuthumi também mantém um foco em Shigatse, Tibete. Outro foco de sua existência atual localiza-se na ilha de Cyprus, onde mantém uma pequena e organizada colônia de estudos que por meio de sua música, afinada com a música das esferas, ele atrai as almas, pelo som sagrado que é Deus, para fora do plano astral até os retiros esotéricos da Fraternidade.