José
é um personagem célebre do Novo Testamento bíblico, marido da mãe de Jesus
Cristo. Segundo a tradição cristã, nasceu em Belém da Judeia,
no século I a.C., era pertencente à tribo de Judá e descendente do rei Davi de Israel.
No catolicismo, ele é considerado um santo e chamado de São José.
Segundo a
tradição, José foi designado por Deus para se casar com a jovem Maria, mãe de
Jesus, que era uma das consagradas do Templo de Jerusalém, e passou a morar com
ela e sua família em Nazaré, uma localidade da Galileia. Segundo a Bíblia, era
carpinteiro de profissão, ofício que teria ensinado seu filho.
São José é um dos
santos mais populares da Igreja Católica, tendo sido proclamado "protetor
da Igreja Católica Romana"; por seu ofício, "padroeiro dos
trabalhadores" e, pela fidelidade a sua esposa, como "padroeiro das
famílias", sendo também padroeiro de muitas igrejas e lugares do mundo.
História
O lugar que José
ocupa no Novo Testamento é discreto: está totalmente em função de Cristo e não
por si mesmo. José é um homem silencioso, e pouco aparece na Bíblia. Não se
sabe a data aproximada de sua morte, mas ela é presumida como anterior ao
início da vida pública de Jesus. Quando este tinha doze anos, de acordo com o
Evangelho de Lucas (cap. 2), José ainda era vivo, sendo que em todos os anos a
família ia anualmente a Jerusalém para a festa da Páscoa. Na Páscoa desse ano,
"o menino Jesus permaneceu em Jerusalém sem que seus pais soubessem",
os quais "passaram a procurá-lo entre os parentes e os conhecidos" e,
por fim, o reencontraram no Templo da Cidade Santa "assentado entre os
mestres, ouvindo-os e interrogando-os, os quais se admiravam de sua
inteligência e de suas respostas". "Logo que seus pais o viram,
ficaram maravilhados" e Maria, sua mãe, diz-lhe: "Teu pai e eu,
aflitos, estamos à tua procura", sendo essa sua última referência a José
estando vivo.
Nos
Evangelhos
O Evangelho de
Lucas atesta que o imperador Augusto ordenou um recenseamento em todo o Império
Romano, que na época incluía toda a região, e a jovem Maria e seu esposo José
se dirigiram a Belém, por ambos serem da Tribo de Judá e descendentes de Davi.
Nessa época, reinava na Judeia Herodes, o Grande, monarca manipulado pelos
romanos, célebre pela crueldade.
O texto do Evangelho
deixa claro que José era o pai legal e certo de Jesus, pelo que (Mateus 1) é
através de José que é referida a ascendência de Jesus até David e Abraão,
embora o texto deixe inequívoco que ele não foi o pai biológico de Jesus. José
quando encontrou Maria grávida "sem antes terem coabitado",
"sendo justo e não a querendo infamar, resolveu deixá-la
secretamente", quando na época a lei bíblica vigente (Deuteronômio 22)
prescrevia a lapidação (morte por pedradas) das adúlteras. Eis que, então,
enquanto José dormia, apareceu-lhe, em sonho, um anjo que pede-lhe que não tema
em receber Maria como sua esposa, "pois o que nela foi gerado é do Espírito
Santo", passagem normalmente interpretada pelos cristãos como uma
concepção sem necessidade de uma participação masculina e, desde que se a
suponha também virgem, de uma concepção virginal (já por tradições judaicas,
Jesus é referido como "mamzer", algo como bastardo). De qualquer
forma, portanto, o Evangelho não deixa dúvidas de que não é "pela
carne" que Jesus herda os títulos messiânicos de "filho de Davi"
e "filho de Abraão" com o que Mateus abre o Novo Testamento.
O texto evangélico
também é insistente —ao apresentar a genealogia de José e citar uma linha
patrilinear que inclui os reis de Judá e vai até Davi e Abraão— em ressaltar
terríveis impurezas morais na ancestralidade de José, o marido de Maria a mãe
de Jesus. Entre tantos homens, somente quatro mulheres, além de Maria, são
citadas por Mateus nessa lista genealógica: Tamar, Raabe, Rute e a mulher de Urias
(Betsabé), respectivamente: uma incestuosa, uma prostituta, uma estrangeira
(era proibido aos israelitas casarem-se com estrangeiras) e a que foi tomada
como esposa pelo rei Davi, que para obter isso encomendou a morte de seu
marido, Urias, significando aqui o assassinato e o adultério.
Nessa época,
Maria, sua esposa deu à luz Jesus numa manjedoura, pois não encontraram outro
local para se hospedarem em Belém. Devido a tirania do rei Herodes e de sua
fúria em querer matar o menino Jesus por ter ouvido que havia em Belém nascido
o "rei dos Judeus", a Bíblia, no Evangelho de Mateus, refere que
Deus, através de um anjo e igualmente em sonho, orientou seu esposo José para
que fugissem para o Egito. Assim, apenas nascido, Jesus já era um exilado,
juntamente com José e Maria seus pais.
Posteriormente,
tendo Herodes morrido, um anjo de Deus, igualmente em sonho, aparece a José e
orienta-o para que regressem à terra de Israel "porque já morreram os que
atentavam contra a vida do menino". Ao regressar, tendo ouvido que
Arquelau (Herodes Arquelau) reinava na Judeia no lugar de seu pai Herodes,
temeu ir para lá e, por mais uma vez, em sonho, tendo sido prevenido por divina
advertência, retirou-se para a região da Galileia, voltando a família a residir
em Nazaré.
Apócrifos
do Novo Testamento
São José é também
uma figura proeminente nos Apócrifos do Novo Testamento, principalmente pela
tentativa de explicar o dogma da virgindade perpétua de Maria, a existência dos
irmãos de Jesus como sendo filhos de um casamento anterior dele e a Infância de
Jesus. As principais obras são:
- História de José, o carpinteiro
- Protoevangelho de Tiago
Texto extraído de: http://pt.wikipedia.org
Querido amigo Jonas...Postei em meu blog um pedido singelo aos amigos.Me perdoe se este comentário é "colado", mas tenho certeza que você saberá entender que agora "corro contra o tempo" para saber o TEMPO de cada um de vocês.Aproveito para desejar-lhe uma ótima quarta-feira,de muita luz e de muita paz.Estou lhe aguardando em meu blog!
ResponderExcluirFique com Deus!Abraço amigo, "Rubi".