Segundo Platão, toda a matéria elementar é composta de triângulos
combinados. O três representa a solidez, estabilidade. Estabelece os
princípios de harmonia e equilíbrio em um mundo dual.
Por isso, é usado pra representar o aspecto Divino, através da Trindade, presente em várias culturas:
Cristianismo: Pai, Filho e Espírito Santo
Hinduísmo: Brahma, Vishnu e Shiva (trimurti)
Egito: Ísis, Osíris e Hórus
Irlanda: Morrigan, Badb e Macha (facetas da Deusa da batalha)
Celtas: Virgem, Mãe e Anciã (Aspectos da Mãe Terra)
Espiritismo: Deus, princípio espiritual (Espírito) e princípio material (matéria)
Platão: Ser (modelo perfeito, original), devir (cópia do modelo) e receptáculo (espaço, lugar)
Hinduísmo: Brahma, Vishnu e Shiva (trimurti)
Egito: Ísis, Osíris e Hórus
Irlanda: Morrigan, Badb e Macha (facetas da Deusa da batalha)
Celtas: Virgem, Mãe e Anciã (Aspectos da Mãe Terra)
Espiritismo: Deus, princípio espiritual (Espírito) e princípio material (matéria)
Platão: Ser (modelo perfeito, original), devir (cópia do modelo) e receptáculo (espaço, lugar)
São necessários dois elementos duais (e, ainda assim, complementares) para produzir um terceiro.
Vida + Morte = Evolução
Bem + Mal = Discernimento
Pólo positivo + pólo negativo = Corrente elétrica
Homem + mulher = Vida
Luz + Trevas = Conhecimento
Bem + Mal = Discernimento
Pólo positivo + pólo negativo = Corrente elétrica
Homem + mulher = Vida
Luz + Trevas = Conhecimento
Prestando atenção, quase sempre um desses componentes é visto como
ruim (negativo), enquanto o outro é bom (desejável). O ser humano não
escapou dessa visão distorcida da realidade, herança do zoroastrismo,
que separava o bem do mal, o claro do escuro. O Zen budismo e o Taoísmo
nos mostram visões complementares, como o Yin que é oposto mas
complementar ao Yang. O binário vida e morte compõem um ciclo evolutivo
em que o homem vive os dois tipos de experiências, a do plano físico e
as do mundo espiritual, os quais proporcionam a dinâmica que favorece a
evolução.
No hebraico, o plural das palavras no masculino terminam em im, e nome utilizado para Deus (Elo-him) pode ser um sinal dessa trindade. As palavras de abertura do Gênesis dizem: "Bereshit bará Elo-him" (No princípio Deus criou); Elo-him é plural, mas bará (criou) é singular. Unidade na diversidade. Multiplicidade resultando numa só força Criadora.
Por isso Deus não pode ser descrito como algo. Usemos uma analogia:
seria como dizer que o ar que respiramos é composto tão somente pelo
elemento AR, ignorando toda a complexidade das cadeias de átomos,
partículas agregadas e outras variáveis. Seria tomar o resultado pela
causa. Existe o ar na ionosfera, mas também existe o ar nas cavernas.
Tecnicamente não é o mesmo, mas também NÃO deixa de ser o mesmo. Não há
separação entre o ar, apenas adaptação, num imenso degradê. Por isso não
podemos dizer que seu Deus é melhor que o meu Deus, pois são
manifestações do Todo, que é Deus, adequadas a uma determinada época /
povo / mentalidade.
SELO DE SALOMÃO
Selo de Salomão Maguen David |
Vishnu |
O selo de Salomão, que no judaísmo é conhecido como Maguen David (Escudo de David,
em hebraico) é composto por dois triângulos: Um com seu vértice para
cima, e o outro com o vértice para baixo. Sua origem - e isso quase
ninguém sabe - remonta a Índia, onde tem o nome de Signo de Vishnu,
que é o deus mantenedor na trindade Hindu. Era utilizado como amuleto
contra o mal, e esse significado se perpetuou, como atestam os nomes "selo" e "escudo"
do Hebraico. No Kabbalah (ou na Cabalá, como queiram) vemos que os dois
triângulos representam as dicotomias inerentes ao homem: o bem e o mal,
o espiritual e o físico. É mais um aspecto do positivo/negativo que se
unem, como no símbolo do Yin/Yang.
O Maguen David também significa a Onipresença de Deus. Suas
seis pontas correspondem às direções do microcosmo: norte, sul, leste,
oeste, o céu e a terra.
PENTAGRAMA
O pentagrama data do período de 3.500 aC, na Mesopotâmia, e era usado como um símbolo do poder Real, que se estendia pelos quatro cantos do mundo. Entre os hebreus o símbolo estava relacionado com a Verdade e representava o Pentateuco. O mais interessante é que o pentagrama foi usado como um amuleto contra o mal, e a própria Igreja Católica (na figura do seu fundador, Constantino) utilizou-se dele para simbolizar as 5 chagas de Jesus, na Idade Média. Já o Pentagrama invertido representa a queda do homem, e por isso é muito utilizado no SatanYsmo.
Esquema grego do homem como microcosmo, desenho de Cornelius Agrippa |
Desenho de Da Vinci com os signos sobrepostos |
O Pentagrama representa o microcosmo (aspecto humano) e o Selo de
Salomão o macrocosmo (aspecto Divino). Leonardo Da Vinci sabiamente
interpenetrou estes signos dentro do homem no seu desenho "Estudo de proporções".
Obviamente os signos não estão desenhados, mas sugeridos apenas a quem
os conhecessem, pois naquela época seria considerado uma heresia. Ele
nos remete ao pensamento de Protágoras "o homem é a medida de todas as coisas" e ao "Sois Deuses" do Velho Testamento.
Referência:
Rui Vaz da Costa: A vida no planeta Terra;
Platão: Timeu e Crítias (A Atlântida);
FONTE: Saindo da Matrix.com.br
Texto extraído de: http://aluisionestelar.ning.com
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