sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Jâmblico




"O sábio fala assim: a alma, tendo uma vida dupla, uma em conjunção com o corpo, mas a outra separada de todo corpo; quando estamos despertos empregamos, na maior parte, a vida que é comum com o corpo, exceto quando nos separamos inteiramente dele através de energias puramente intelectuais e dianoéticas. Mas quando dormimos, somos como que perfeitamente livres de certas limitações, e usamos uma vida separada da geração".
JÂMBLICO
A contínua erosão da sabedoria antiga aumentou exponencialmente pelo mundo Mediterrâneo durante o século III. A história registrada pode revelar sintomas e quantificar resultados, mas não pode mostrar as cadeias de causação para além do véu obscurecedor da pré-história. Os segredos do Egito e da Babilônia estavam declinando já no tempo de Homero, cujos épicos sugerem uma desconexão entre as correntes vivificantes dos Mistérios e a sociedade emergente da pólis helenística. Platão procurou preservar a santidade da doutrina secreta mesmo quando infundiu sua corrente em uma nova concepção do homem. Alexandre, que conquistara territórios inimagináveis para a mente macedônia, falhou em realizar seu sonho de um reino justo onde as pessoas estariam unidas por uma visão universal da humanidade antes do que separadas por lealdades paroquianas a raça, cultura e costumes. Não obstante, ele fundou centros, como Alexandria no Egito, que puderam preservar e transmitir a herança da humanidade. Cleópatra pode ser vista menos como uma voluptuosa com astúcia política e mais como uma devota da sabedoria espiritual de Ísis, e que esperava salvaguardá-la introduzindo um sangue rejuvenescedor na débil dinastia Ptolomaica. Roma acolheu as culturas da Grécia e do Oriente em seus fóruns, mas não fez nada para cultivá-las ou sustentá-las. A despeito de uma galáxia de instrutores iluminados, de Pitágoras e Platão até Amônio e Plotino, a igreja Cristã emergiu em um mundo dividido por sectarismo, superstição e salvacionismo. Como Orígenes havia temido, a asa dogmática e literal da igreja destruiu sistematicamente as antigas verdades, mesmo quando assimilava os absurdos psíquicos e sobrenaturalísticos do paganismo decadente.
Reformulando os ensinamentos Pitagóricos, Platão deu um impulso vital ao pensamento filosófico e à ação ética que inspirou tanto a Academia como o Stoa, e legou um senso de proporção à escola Cética. Amônio Sacas deu um fundamento universal para todas as religiões e filosofias, profundo o bastante para estimular a ressurgência da tradição Pitagórico-Platônica através de Plotino, e para alimentar os ensinamentos internos do Cristianismo nascente através de Orígenes. Embora lutasse com coragem espiritual e claridade moral, Orígenes perdeu a batalha pela alma da igreja, mas transmitiu uma corrente que durante séculos acendeu a centelha intuitiva da gnose em indivíduos esparsos. Plotino estabeleceu-se em Roma e reuniu ao seu redor uma galáxia de homens e mulheres notáveis, que passaram a tocha da verdade e a luz da filosofia para a última Academia Platônica e para muitas gerações de buscadores. Plotino deixou uma metafísica sistemática que alimentou a psicologia noética e a prática ética; Amélio da Toscana defendeu as idéias de seu mestre entre escolas de pensamento poderosamente competitivas; e Porfírio elaborou em detalhe elegante as implicações éticas das doutrinas de Plotino. Porém, foi Jâmblico quem percebeu claramente a significância vital da filosofia eclética para a magia, teurgia e autotransformação.
Jâmblico nasceu em torno de 250 dC em Calcis, na Coele-Síria, e nada se sabe de sua infância e juventude. Ele já era culto e maduro quando ouviu pela primeira vez as palestras de Anatólio, um discípulo de Porfírio. Completamente vencido diante dos ensinamentos Neoplatônicos de Plotino e seus sucessores, Jâmblico viajou para Roma para estudar com o próprio Porfírio. Por fim ele voltou à Síria, mais provavelmente para Calcis, e formou uma escola de discípulos que estudou a filosofia Pitagórica, expôs a teurgia espiritual de Jâmblico e revitalizou a Academia. Jâmblico não meramente transmitiu os ensinamentos de seus augustos predecessores; ele refinou suas doutrinas em todos os níveis e estendeu-as para áreas até então deixadas no silêncio. Reconhecendo que os ensinamentos filosóficos de Pitágoras e Platão eram baseados em uma percepção do e interesse no destino de cada ser humano, Jâmblico entendeu que a natureza e as propriedades da alma, necessariamente ocultas pelo véu da 'persona', deviam ser cultivadas conscientemente. Isso requeria a ordenação da vida da pessoa em relação aos outros seres humanos, ao ambiente social e natural, e ao universo como um todo. Para Jâmblico, eram essenciais o pensamento e ação éticos derivados de princípíos universais. Também é necessário conhecer os poderes da alma, suas conexões orgânicas com forças superiores e inferiores e seus potenciais para comando e canalização destas energias. Isso requer a teurgia. Assim como a conduta pode ser mal direcionada quando baseada em princípios ambíguos ou  inconsistentes, as operações teúrgicas podem ser perigosas quando conduzidas inadequadamente. A incessante purificação da consciência é um pré-requisito para a atividade filosófica ou evolução autoconsciente da alma, conduzindo ao conhecimento preciso e por fim à gnose luminosa, através do umbral da iniciação.
Jâmblico escreveu Vida de Pitágoras para ilustrar a natureza da busca filosófica através de seu maior exemplo, e também uma largamente lida Exortação à Filosofia. Sua Theologumena Arithmeticae discutia a complexa base matemática da estrutura e dinâmica do cosmo, e a este ele acrescentou dois tratados, agora perdidos, sobre a geometria da ética. Em seu Protrepticus ele valeu-se de Platão, Aristóteles e dos Pitagóricos para demonstrar a importância do entendimento filosófico abstrato para a aventura humana. Seus comentários, perdidos, sobre Os Oráculos Caldeus, composto por Juliano, o Babilônio, a partir de fontes antigas, explicava os princípios da operação teúrgica, ao passo que seu ensaio Sobre os Demônios, advertia contra toda sorte de intercurso com eles.
Algum tempo depois de Jâmblico ter voltado para a Síria, Porfírio preocupou-se que os ensinamentos cristalinos de Plotino pudessem ser misturados com a superstição e a taumaturgia degradada prevalecente no Mediterrâneo oriental. Evitando criticar diretamente seu melhor discípulo, cuja pureza de vida e bom conselho já haviam ganho a admiração de filósofos e pensadores desde Roma até a Ásia Menor, Porfírio disfarçou suas dúvidas sob forma de uma carta para um vidente egípcio conhecido como Anebo. Com a mesma circunspecção e deferência, Jâmblico respondeu extensamente em um tratado ficticiamente provindo da mão de Abammon, o professor de Anebo. Ao mesmo tempo que admitia a autoridade na matéria da teurgia, Jâmblico aconselhava:

"Ignora se o interlocutor é de caráter inferior ou superior, mas atenta para o que é dito, para estimular prontamente a tua mente para descobrir se o que é dito é verdadeiro ou falso".
O persuasivo e cuidadoso arrazoado de Jâmblico, junto com seu notável conhecimento da magia antiga, obteve a aprovação de Porfírio para o lugar que Jâmblico assinalara para a teurgia na vida filosófica. Assim como Porfírio havia interpretado os mitos clássicos à luz da razão filosófica, do mesmo modo Jâmblico penetrou na essência da teurgia Oriental, lançando as fundações para um frutífero casmento entre a filosofia rigorosa e a religião reflexiva. Seu sucesso na reunião destas correntes de pensamento afins em uma harmonia consistente, projetou-o como o primeiro filósofo escolástico, mas o espírito em que ele trabalhou distinguiu-o dos eruditos posteriores que procuraram sistematizar a teologia Cristã. O seu Sobre os Mistérios Egípcios permanece como a realização perene de um homem que entendeu tanto os requisitos da mente como as necessidades da alma.
Jâmblico encontrou em Teodoro de Ásino, Sópater de Apaméia, que foi executado no reinado de Constantino, e Edésio da Capadócia, discípulos dignos para continuar sua obra. O Imperador Juliano, que tentou reviver as antigas religiões e escolas de filosofia sob uma política de liberdade religiosa universal, nasceu na época em que Jâmblico morreu (em torno de 326 dC). Quando Juliano começou a estudar filosofia, ele procurou por Edésio, em Pérgamo, mas o idoso mestre aconselhou-o a estudar com os seus discípulos Eusébio de Mindo e Crisâncio de Sardes. Por fim ele se tornou aluno do grande Máximo de Éfeso, sobre quem Eunápio escreveu: "Nem mesmo os mais experientes arriscam contradizê-lo numa discussão; eles cedem a ele em silêncio, como se fosse ele um oráculo, tão grande era o encanto que estava em seus lábios". Mas a reforma religiosa foi abortada pela morte trágica de Juliano, depois de apenas três anos de governo, e pela violência da igreja na destruição das alternativas existentes em prol de seu dogmatismo estreito. Contudo, os ensinamentos de Jâmblico, refulgiram grandemente em Proclo, o brilhante sucessor de Siriano na Academia Ateniense, até que suas portas fossem fechadas permanentemente pelo edito de Justiniano.
Jâmblico percebeu a tendência geral de degradar concepções exaltadas pela discussão delas através da comparação e contraste. A Primeira Hipóstase de Plotino, o Um acima de tudo, havia sido assimilada em algum grau pela Segunda Hipóstase, o Intelecto, na escola de Porfírio. Jâmblico opôs-se ao que ele via como uma tendência em direção a um monismo mal-colocado, colocando o Um como além e acima do Intelecto. Do mesmo modo, ele ensinava que a alma é uma Hipóstase autosubsistente, inferior ao e dependente do Intelecto. Tendo restaurado uma perspectiva estritamente Plotiniana, ele ousadamente afirmou o que Plotino havia apenas sugerido: que existe um princípio supremo além mesmo do Um, que pode ser chamado de Inefável.
"Antes de verdadeiramente existirem seres e princípios universais, existe uma Deidade, anterior ao primeiro Deus e regente, imóvel e residindo na solidão de Sua própria unidade".
O universo, incluindo todas as forças inteligentes e vitais dentro dele, emana por etapas ontológicas a partir do Um. Jâmblico, consciente de que nada na natureza surge por saltos, mas antes por desdobramento gradual, não estava satisfeito em falar das Três Hipóstases, mesmo quando as duas últimas eram subdivididas em tríades. Ele procurou discernir a derradeira gradação ontológica através da qual o Um se torna muitos nos vários níveis.
A preocupação em traçar tão precisamente quanto possível as conexões entre cada desdobramentop hipostático, delineando assim a escada de contemplação que a alma aspirante deve subir, levou-o a modificar ou resituar alguns princípios Neoplatônicos. Aceitando as doutrinas compatíveis de que, de acordo com a tradição Platônica, tudo está em tudo e, de acordo com a doutrina Hermética, o particular é um microcosmo do macrocosmo, Jâmblico acrescentou que enquanto cada entidade particular reflete dentro de si o todo da realidade, o faz apenas de um modo consoante à sua própria natureza. Cada entidade é portanto uma parte do todo e uma unidade em si mesma. A tríade hipostática é refletida em tudo, incluindo o que quer que recaia dentro de qualquer Hipóstase em si mesma. Jâmblico viu a necessidade de apontar para o Inefável além de todas as Hipóstases. O Intelecto é uno, mas  inteligível como um objeto de pensamento, e intelectual como um ato de pensar. Isto significa que o objeto de pensamento precede os atos particulares de pensar, as formas ideais são anteriores às mentes que as percebem, e portanto as distinções lógicas implicam representações ontológicas. Antes de ambas está o intelecto como um reflexo do Um, e lá fundem-se a lógica e a ontologia. Tudo o que pode ser dito existir verdadeiramente o faz de três maneiras. Como a matriz ideal, é o que Platão chamava de Forma, na qual participavam as coisas. Representada, é tanto a classe como os seus integrantes, pois eles participam da matriz ideal. Mas é também 'imparticipável', transcendendo todas as relações com os níveis inferiores do ser. Esta dinâmica estrutura triuna da existência manifesta separa as coisas em ordens apropriadas (taxis), séries (seira) e números (plethos), e também as mantêm unidas. Enquanto que a separação produz extremos, como o particular imparticipável e representado eles são sempre ligados pela lei do meio; neste exemplo, pela matriz ideal. Esta lei se aplica a todos os níveis do ser, cada nível unido o nível acima e o nível abaixo, e com cada nível reunindo os particulares de cada nível dado.
Embora a lógica e ontologia de Jâmblico pudessem parecer desnecessariamente complexas e mesmo áridas, são poderosas ferramentas para a autotransformação. Cada Hipóstase expressa a totalidade do ser, e assim a realidade lógica da Primeira Hipóstase se torna a verdade psicológica da Terceira (Alma) e a fisiologia do mundo material. Cada nível de realidade contém, como que através de irradiação, os princípios dinâmicos inteligentes dos níveis superiores. Assim os seres podem descer para níveis cada vez mais heterogêneos através destes reflexos, e podem ascender a níveis superiores ativando os princípios superiores dentro do nível que é deles. Jâmblico, escrevendo como o preceptor egípcio Abammon, oferece um exemplo de descida em uma discussão do ensinamento de Hermes:

"Ele coloca o deus Emeph (Kneph?) antes e como um líder dos deuses celestiais. E ele diz que este deus é um intelecto, ele mesmo percebendo intelectualmente a si mesmo e convertendo as intelecções para si mesmo. Mas antes disto, ele coloca o indivisível Um, que ele diz ser o primeiro paradigma, e que ele denomina Eicton. Neste também está contido aquilo que é o primeiro intelectivo, e o primeiro inteligível, e que deve ser adorado somente através do silêncio... O intelecto demiurgo, que é o custódio da verdade e da sabedoria, descendo à geração, e conduzindo o poder da razão oculta para a luz, é chamado Amon na língua egípcia; mas em conseqüência de aperfeiçoar todas as coisas com veracidade e artifício, ele é chamado Ptha... E também até onde ele é efetivo no bem é chamado Osíris".
A alma também é um elo entre a inteligência pura, que é impessoal e universal, e o mundo sensível. Contendo todas as forças inteligentes da realidade, os logoi de tudo o que existe, a alma é o exemplo (paradeigmatikos) em relação à natureza material e a imagem (eikonikos) da Hipóstase intelectual. Assim os poderes reflexivos e executivos da alma são ligados e ambos trabalham diretamente pelo bem do mundo. A filosofia é crucial para a capacidade da alma em se tornar uma imagem precisa dos reinos transcendentais de maior unidade, manifesta-se em ação como harmonia e em pensamento como beatitude, e a ética é fundamental para a habilidade da alma de ser um paradigma da natureza que contribuia para o bem de todos os seres. Para Jâmblico, falar da descida e subida da alma é como falar da aurora e do ocaso, o que é conveniente, mas, falando estritamente, impreciso. Nada pode se mover para fora de sua ordem e nível de ser. Mas pode obscurecer a radiação numinosa em si mesma e deste modo pode 'cair', enfraquecendo toda a ordem; ou pode esforçar-se para refletir aquela radiação mais completamente, e aspirando, restabelece toda a ordem. Aplicado à antropologia de Jâmblico, isto significa que cada alma tem sua própria peregrinação, mas seu destino é causalmente ligado ao destino de todas as outras almas e todos os seres. Portanto a ética não pode ser divorciada da teurgia.
As miríades de níveis de ser, matematicamente estruturados e ontologicamente inter-relacionados, correspondem às hierarquias de deuses, desde o completamente inefável até as hostes de espíritos da natureza. A teurgia lida com a transformação da natureza através da autotransformação, vista como a interação de inteligências envolvendo ritos, sacrifícios e invocações. A sabedoria é magia, embora nem toda magia seja sabedoria, e este é o motivo pelo qual quem deseja comungar com o Divino deve cultivar em si mesmo a filosofia, o amor à sabedoria, e não simplesmente o amor à magia. Qualquer sacrifício ou ritual  oferecido aos deuses é eficaz, mas uma vez que o universo é uma geometria viva, cada som, número, cor e ação corresponde a alguma ordem de seres inteligentes. A natureza do sacrifício e o estado da mente com que se oferece determina o deus que ele invoca. A pessoa deve ter mente e coração puros, bem como deve possuir conhecimento, se não deseja atrair um demônio ou espírito elemental. Daí que "devemos ser muito cautelosos para que não ofereçamos nenhuma oferenda indigna ou estranha aos deuses". Poderes considerados remotos pelos homens comuns podem ser obtidos, como demonstrou Pitágoras e era acreditado pelo próprio Jâmblico. É desastroso procurá-los por si mesmos, "pois sempre na ordem teúrgica as naturezas secundárias são invocadas através das primárias", e isto requer verdadeiro conhecimento espiritual. Essencial para toda atividade sacrifícial é a prece. A prece coletiva, ou a meditação no Divino, podem levar ao contato com a divindade. A comunhão consensual, transcendentdo a fala e o conceito, invoca os dons dos deuses. Mas "o selo da união inefável com os deuses" leva a alma a repousar na Deidade.
"O primeiro pertence à iluminação; o segundo, a uma comunhão de operação; mas através da energia do terceiro, recebemos um perfeita plenitude de fogo divino.
"Isto é a consumação da busca filosófica e da questão religiosa, é o nascimento da sabedoria e da magia.
"Aqui a contemplação da verdade e a posse da ciência intelectual serão encontradas. Um conhecimento dos deuses é acompanhado por um conhecimento de e uma alquimização de nós mesmos".
Assim o aspirante à sabedoria entra naquele estado de existência transcendental experimentado por todos durante o sono e depois esquecido, mas agora (experimentado) na vida desperta e com plena consciência. Esta purificação da alma permite à pessoa atravessar o estado  pós-morte simbolizado pelo Hades e por fim obter libertação do renascimento compulsório. Almas obscuras são iludidas no Hades e logo renascem na Terrra.
Embora Jãmblico fosse calunidado pela igreja como instrutor das superstições Pagãs e esquecido por uma tradição filosófica que preferiu ignorar o significado espiritual da teurgia, aqueles que o estudaram chegaram a conclusões diferentes. Proclo e outros chamaram-no 'divino', e o imperador Juliano escreveu que ele tinha uma mente igual à de Platão. Como todos daquela linha de instrutores da qual ele veio, o pensamento sutil e vida disciplinada de Jâmblico serviram para emitir uma mensagem simples para a humanidade:
"O contínuo exercício da prece cultiva o vigor de nosso intelecto e torna os receptáculos da alma muito mais capazes para as comunicações dos deuses. Igualmente é a chave divina que abre aos homens a porta para os deuses e nos acostuma aos esplêndidos rios de luz superna. Em um curto período ela aperfeiçoa nossos recessos mais íntimos, e os dispõe para o abraço inefável e o contato com os deuses, e não desiste até que nos leva ao topo de tudo".

"O espírito é o mestre, a imaginação é o instrumento, e o corpo é o material plástico. A imaginação é o poder pelo qual a vontade forma entidades siderais a partir dos pensamentos"
PARACELSO




Autor: Elton Hall
Tradução: Um Colaborador
Revisão:
Osmar de Carvalho
Fonte:
www.theosophy.org

Um comentário:

  1. ...traigo
    sangre
    de
    la
    tarde
    herida
    en
    la
    mano
    y
    una
    vela
    de
    mi
    corazón
    para
    invitarte
    y
    darte
    este
    alma
    que
    viene
    para
    compartir
    contigo
    tu
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    CON saludos de la luna al
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    AFECTUOSAMENTE


    ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE CUMBRES BORRASCOSAS, ENEMIGO A LAS PUERTAS, CACHORRO, FANTASMA DE LA OPERA, BLADE RUUNER Y CHOCOLATE.

    José
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